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domingo, 22 de outubro de 2006

Schumacher ainda não planejou vida fora das pistas


São Paulo (SP) – Nesta segunda-feira, Michael Schumacher deve sobrevoar o Oceano Atlântico em seu jato particular ao lado da esposa, Corina, e do pai, Rolf, em direção à Suíça, aonde mora. Se o que disse em todas as entrevistas que deu no Brasil for verdade, deve estar pensando no que vai fazer daqui para frente. A aposentadoria aos 37 anos, 16 deles na Fórmula 1, deu cores ainda mais históricas ao quadro pintado na corrida de Interlagos.

"Sinceramente, não parei para pensar no que vou fazer", ratificou, na última entrevista como piloto profissional. "Só posso dizer que minha carreira foi muito intensa. E eu a amei". As constantes perguntas sobre a saída fizeram Schumacher até ironizar os jornalistas. "Antes, me perguntavam qual seria minha decisão. Depois que a anunciei, me perguntavam por que não a mudava", lembrou.

Perguntado sobre o que fará no dia da primeira corrida da temporada 2007 da Fórmula 1, prevista para 18 de março, na Austrália, o mais novo aposentado do esporte informou: "Vou ver na minha casa, sentado no sofá, com meus filhos".

Entre as coisas que mais sentirá falta está a torcida. "Muita gente esteve comigo nos bons momentos. Não posso esquecer dos maus momentos. Eles existiram, sim, e meus fãs estavam sempre lá, para me apoiar", agradeceu.

Um deles é o atacante polonês naturalizado alemão Lucas Podolski. O jogador do Bayern de Munique enviou, por intermédio de um repórter da tevê germânico, uma camisa da Seleção Alemã com uma dedicatória. O heptacampeão agradeceu a lembrança. "Lucas, comemoramos juntos na Copa do Mundo, mas você ainda precisa aprender a comemorar melhor", brincou, em referência à colocação da Seleção da Alemanha na Copa do Mundo – terceiro lugar.

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