Tudo pronto para o início do Campeonato Mundial de Superbike eni FIM; e a Pirelli volta a trabalhar em parceria com as equipes e pilotos na temporada 2015
Como de costume, a primeira rodada da 28ª edição do campeonato de marcas será em Phillip Island, na Austrália. Este é o décimo segundo ano consecutivo em que a Pirelli será a fornecedora exclusiva e oficial de pneus para todas as categorias
Phillip Island (Austrália), 13 de fevereiro de 2015 – A temporada de corridas de motos de alto nível está de volta. O eni FIM Superbike World Championship retorna, agora em sua 28ª edição, e, mais uma vez, a Pirelli será oficialmente a fornecedora única de pneus para todas as categorias.
A fabricante italiana de pneus venceu, em setembro do ano passado, a concorrência da Dorna e da Federação Internacional de Motociclismo pelo acordo de fornecimento exclusivo. Este contrato, agora em seu décimo segundo ano consecutivo, tem duração até 2018. Agora, a Pirelli já começa a trabalhar ao lado de todas as equipes e pilotos em mais esta temporada que será, sem dúvida alguma, cheia de emoção e entretenimento para todos os fãs das duas rodas que assistirão as provas até a última volta, torcendo por seus ídolos.
Para abrir a temporada de 2015, a etapa inicial será, mais uma vez, no espetacular circuito de Phillip Island, localizado no sul da Austrália, na ilha de mesmo nome, localizada a 150 quilômetros ao sul de Melbourne, em Victoria.
A primeira rodada será realizada de 20 a 22 fevereiro, mas as equipes já estarão na pista com seus Pirelli nestas segunda-feira e terça-feira, 16 e 17, para os testes oficiais habituais que precedem o início da temporada.
Como a cada rodada, a Pirelli trará uma gama de pneus dianteiros e traseiros para os pilotos das categorias Superbike e Supersport. Em Phillip Island, os pilotos terão várias opções de pneus desenvolvidos especificamente para este circuito que, sem dúvida, é uma das pistas mais exigentes em nível internacional para os fabricantes de pneus.
A pista de Phillip Island é relativamente antiga, construída em 1956, mas tem um traçado emocionante, que alterna curvas rápidas e radicais, quebradas por apenas duas chicanes onde a ultrapassagem é fácil, e os pneus são realmente levados ao limite. A reta mais longa é uma descida em frente ao pit lane, onde algumas das mais altas velocidades máximas de qualquer circuito no calendário são atingidas.
Dois anos atrás, em dezembro de 2012, a pista foi completamente reformada, e recebeu um novo recapeamento, depois de 14 anos sem manutenção. Como seria de esperar, o novo asfalto torna a pista muito mais abrasiva, mas, ao mesmo tempo, aumenta significativamente a sua aderência.
Phillip Island X Pneus: a pista mais exigente no calendário
Em Phillip Island, os pneus são submetidos a constante estresse térmico-mecânico, especialmente no lado esquerdo, graças ao desenho da pista. Além disso, o pneu superaquece, geralmente, em uma mesma área do pneu, que é a mesma que recebe várias forças de torção e uma tensão diagonal muito forte. Por isso, Phillip Island é uma pista que pode gerar, simultaneamente, tanto estresse mecânico quanto térmico nos pneus.
Um dos trechos mais conhecidos e temidos da pista, tanto para fabricantes de pneus quanto para os pilotos é o Southern Loop. Esta é a mais longa de todas as curvas no eni FIM Superbike World Championship, com um raio que meio que obriga as motos, em uma aceleração máxima, manterem a trajetória inclinada por um tempo muito longo.
Isto significa que os pneus são obrigados a trabalhar em condições difíceis, por um longo período de tempo, com o stress mecânico localizada em uma pequena faixa de banda de rodagem. Isso resulta em rápido aumento da temperatura e consequente perda de aderência.
Por sua vez, o atrito entre a banda de rodagem e o asfalto abrasivo provoca um aumento adicional da temperatura com consequente desgaste. Então, não importa o que vai acontecer com as condições meteorológicas em Phillip Island, sempre haverá um elevado aumento de temperatura que pode causar deterioração térmica dos pneus, ou simplesmente "bolhas" – e isso só poderá ser minimizado pela habilidade do piloto.
Vale dizer que as altas temperaturas são normais nesta época do ano na ilha, e isso também deve ser levado em consideração. Obviamente, o calor contribui ainda mais para a deterioração dos pneus.
Se, por um lado, o novo asfalto proporciona boa aderência que reduz derrapagens, por outro o seu nível de abrasividade é altamente agressivo, principalmente para o pneu traseiro. Em qualquer caso, mais uma vez neste ano a Pirelli desenvolveu diversas soluções que permitem que os pilotos disputem as corridas e possam enfrentar todas as muitas armadilhas da pista australiana.
As soluções da Pirelli para as classes Superbike e Supersport:
Pelas razões mencionadas acima, a fim de lidar com as características específicas da pista e colocar os pilotos nas melhores condições possíveis para as corridas, a Pirelli desenvolveu diversas soluções. Como sempre em Phillip Island, já que esta é uma etapa fora da Europa, e como apenas os pilotos de Superbike e Supersport vai correr, foram trazidos um total de 3.515 pneus.
Para os testes de Superbike, na segunda e na terça-feira, a Pirelli fornecerá dois pneus secos para a dianteira e dois traseiros, além das habituais opções para eventuais situações de pista molhada.
Na frente, a Pirelli escolheu slicks na solução de desenvolvimento SC1 S1699, pneu que fez sua estreia no circuito de Aragon e que foi o mais utilizado na última temporada, e, opcionalmente, também a solução padrão SC2.
Para a traseira, a Pirelli fornecerá duas soluções de desenvolvimento: o S1633, que foi o predileto dos pilotos no ano passado, e o novo S1687, outra solução de composto SC1, que tem maior resistência mecânica em relação aos SC1 padrão do ano passado.
Soluções adicionais também estarão disponíveis para os pilotos, mas apenas durante o fim de semana de corrida. Basicamente, todas as soluções traseiras foram desenvolvidas utilizando materiais estruturais específicos com o objetivo de manter a temperatura de operação baixa e a fim de impedir o sobreaquecimento nas zonas exteriores da banda de rodagem do lado esquerdo.
Já na Supersport, a filosofia básica da Pirelli foi a mesma que foi utilizada para as provas de SBK. Para os testes na segunda-feira e terça-feira os pilotos poderão escolher entre duas soluções de pneus secos para a dianteira, sendo um deles o SC1 padrão e a outra a solução de desenvolvimento S1485 SC1 que foi apresentada em três provas de 2014, na época ainda como um pneu protótipo
Na traseira, o padrão SC1 estará disponível, assim como uma nova solução de desenvolvimento T1538 como uma alternativa para o padrão SC1, concebido especificamente para o circuito de Phillip Island.
Assim como na Superbike, na Supersport os pilotos também poderão contar com outras soluções da pista molhada para o fim de semana de corrida.
As estatísticas da Pirelli, em 2014, em Phillip Island:
• Número total de pneus Pirelli: 3.580
• Número de opções (secas, intermediários e úmida) para a classe de Superbike: 4 para a roda dianteira e 7 para a traseira
• Número de opções para a classe Supersport (seco, intermediários e molhados): 4 à frente e 4 atrás
• Número de pneus disponíveis para cada piloto Superbike: 30 dianteiros e 48 traseiros
• Número de pneus disponíveis para cada piloto Supersport: 31 dianteiros e 29 traseiros
• Melhores voltas da Superbike nesta pista: Chaz Davies (Ducati Superbike Team), 1min30s949 (Corrida 1, na 2ª volta) e Sylvain Guintoli (Aprilia Racing Team), 1min31s421 (Corrida 2, na 12ª volta)
• Melhor volta na Supersport: Roberto Tamburini (San Carlo Puccetti Racing), 1min33s883 (na 4ª volta)
• Temperatura na Corrida 1: ambiente 21°C, pista 32°C
• Temperatura na Corrida 2: ambiente 22°C, pista 48°C
• A velocidade máxima alcançada com Pirelli DIABLO™, na Superbike: 321,4 km/h, na Corrida 2, por Bytom Sykes (Kawasaki Racing Team), na 2ª volta.
• A velocidade máxima alcançada com Pirelli DIABLO™ SUPERCORSA SC, na Supersport corrida: 280,5 km/h, por Jules Cluzel (MV AGUSTA RC-Yakhnich Motorsport), na 5ª volta.
Para mais informações, veja o release original anexo, em inglês
Sobre a Pirelli
Com mais de 140 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 22 unidades industriais em 13 países e atividades comerciais em mais de 160 países nos cinco continentes. Na América Latina está presente com seis unidades produtivas, sendo quatro delas no Brasil, onde tem atuação industrial há 85 anos: Gravataí (RS), Campinas e Santo André (SP) e Feira de Santana (BA); além de uma na Argentina (Merlo), e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 38 mil pessoas no mundo, sendo cerca de 14 mil na América Latina, das quais mais de 12 mil estão nas unidades brasileiras.
Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e caminhonetas; tratores e implementos agrícolas; máquinas para uso fora de estrada; motocicletas; além de protetores e materiais para a reconstrução de pneus.
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