PIRELLI ANUNCIA AS SOLUÇÕES PARA A ETAPA DE PHILLIP ISLAND, NA AUSTRÁLIA
ALEX LOWES, DE SUZUKI NA SUPERBIKE, E JULES CLUZEL, COM MV AGUSTA NA SUPERSPORT, FORAM OS MAIS RÁPIDOS NOS TESTES PRÉ-TEMPORADA
Os dois dias de testes na pista australiana terminaram ontem para os pilotos do eni FIM Superbike, que experimentaram as diversas soluções que a Pirelli trouxe para a exigente primeira rodada do ano
Phillip Island (Austrália), 18 de fevereiro 2015 – Os pilotos das categorias Superbike e Supersport terminaram ontem os dois dias de testes no circuito de Phillip Island. Quem dominou a classe Superbike, em ambos os dias, foi Alex Lowes, com a sua Suzuki GSX-R1000, da equipe Voltcom Crescent Suzuki, ao cravar 1min30s859, na terceira sessão. Já na Supersport, o mais rápido foi o francês Jules Cluzel, montado em sua MV Agusta, com a marca de 1min32s967 no último treino.
Giorgio Barbier, Diretor de Motorsports da Pirelli, avaliou positivamente os dois dias de testes. "Nós sabemos que o circuito de Phillip Island é um teste difícil para os pneus e, por isso, trabalhar em conjunto com as equipes é tão importante neste momento quanto a tocada dos pilotos e o acerto das motos. Falando nisso, gostaria de lembrar que a Pirelli recomenda, antes das motos irem para a pista, que as equipes devem manter os pneus nas mantas de aquecimento, em uma temperatura entre 95oC e 100oC, por pelo menos uma hora. Porém, se os pneus forem submetidos a um aquecimento excessivo e prolongado, por mais de 2 horas, isso pode causar uma possível perda das propriedades da borracha. Da mesma maneira, manter a pressão dos pneus correta também é muito importante. Se ela cair demais, o pneu demorará mais tempo para atingir a temperatura ideal. Finalmente, o clima deverá desempenhar um papel importante também. Os testes aqui foram realizados em temperaturas relativamente baixas, entre 25oC e 36oC na pista, mas, historicamente, Phillip Island tem tido temperaturas bem mais elevadas este ano", concluiu.
Na classe SBK, cada piloto poderá escolher entre cinco diferentes soluções para a roda dianteira e sete para a traseira, em um total de 72 pneus, 32 na roda da frente e 40 na roda de trás. Mais uma vez, além dos slicks DIABLO™ Superbike, os pilotos poderão contar com opções DIABLO™ para pista úmida (pneus intermediários) e molhada (pneus de chuva).
Na dianteira, a Pirelli escolheu, além das soluções e compostos SC1 e SC2, pneus slicks da geração SC1 S1699, modelo fez a sua estreia na etapa de Aragon e não foi mais utilizado desde então. Tanto esta solução quanto a SC2 foram utilizadas nos testes realizados na segunda e na terça-feira.
Para a traseira, a Pirelli confirmou as duas soluções de desenvolvimento utilizadas durante os ensaios: o pneu S1633, o mais utilizado pelos pilotos nas corridas do ano passado, e o novo S1687, outra solução que usa o composto SC1, mas com uma resistência mecânica superior a do SC1 padrão, de 2014. Além destes, existem outras duas soluções totalmente novas: o T1105 e o T1392, ambas usando uma mistura semelhante a do S1687, mas que diferem pelos materiais estruturais destinados a melhorar o desempenho do pneu e limitar o superaquecimento, principalmente no lado esquerdo da banda de rodagem – um dos principais problemas enfrentados pelos pneus traseiros no circuito de Phillip Island.
Para a Superpole que será disputada no sábado, além dos pneus de corrida, todos os pilotos que participarão das duas sessões poderão usar um pneu de classificação com um composto supermacio, para garantir o melhor desempenho durante uma volta rápida, a fim de conquistar uma boa posição no grid de largada.
Na categoria Supersport, os objetivos da Pirelli com as soluções trazidas são os mesmos que na Superbike, com a diferença que os tempos de volta são mais longos e, portanto, a pressão dos pneus – que, neste caso, são sulcados e não slicks – também é maior.
Na roda dianteira, os pilotos poderão escolher entre duas soluções, as mesmas utilizadas nos testes: o pneu SC1 padrão e a solução de desenvolvimento SC1 S1485 que foi usada pela primeira vez, no ano passado, em Misano, com sucesso.
Para a roda traseira, além da nova solução de desenvolvimento T1538, já utilizada nos testes desta semana, os pilotos poderão contar com uma nova opção de desenvolvimento, o T1394, em duas especificações de tamanho 190/60 (em vez do tamanho padrão 180/60).
Isso significa que a área de contato do pneu com a pista vai aumentar, o que deverá ajudar a dissipar o forte estresse térmico que os pneus normalmente sofrem nesta pista.
Para mais informações, veja o release original anexo, em inglês.
Sobre a Pirelli
Com mais de 140 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 22 unidades industriais em 13 países e atividades comerciais em mais de 160 países nos cinco continentes. Na América Latina está presente com seis unidades produtivas, sendo quatro delas no Brasil, onde tem atuação industrial há 85 anos: Gravataí (RS), Campinas e Santo André (SP) e Feira de Santana (BA); além de uma na Argentina (Merlo), e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 38 mil pessoas no mundo, sendo cerca de 14 mil na América Latina, das quais mais de 12 mil estão nas unidades brasileiras.
Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e caminhonetas; tratores e implementos agrícolas; máquinas para uso fora de estrada; motocicletas; além de protetores e materiais para a reconstrução de pneus.
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