Paulo Carcasci
Foto: Claudio Reis
Afastado das competições oficiais desde 1997, piloto voltou ao kart pela categoria Shifter Sênior e igualou a marca de Renato Russo
Foi durante um treino despretensioso no início do ano, em Miami, nos Estados Unidos, que Paulo Carcasci começou a alimentar a ideia de voltar a participar oficialmente de uma competição, o Campeonato Brasileiro de Shifter Kart, disputado no último fim de semana, em Itu (SP). Seria um desafio e tanto: ele não competia desde 1997.
"A maior diferença agora foi a minha tranquilidade. Eu estava lá para ganhar, mas estava curtindo muito mais do que em 1997. Guiar já era um desafio, doze anos mais velho e pilotando um kart mais forte”, conta Paulo Carcasci, que voltou a ser recordista de títulos nacionais da modalidade, empatando com Renato Russo.
Para chegar ao heptacampeonato, ele criou uma rotina de treinos de kart desde que traçou a meta de voltar a correr. Neste período, também emagreceu dez quilos. "Foi difícil, eu achava que estaria em condições de brigar com os pilotos da minha categoria, mas me surpreendi positivamente com os resultados logo nos treinos livres”.
Já nas primeiras sessões, ele não só liderava a classe Sênior (para pilotos acima de 35 anos de idade) como se colocava entre os mais rápidos na geral, com nomes como Danilo Dirani, Raphael Matos e Bia Figueiredo. Na tomada de tempo, alcançou a pole position na categoria, largando em terceiro na geral.
"A largada não foi boa, perdi muitas posições, mas consegui recuperar ao longo da corrida e nas baterias seguintes foi até mais tranquilo. Fiquei muito feliz por conquistar o título e por andar próximo aos pilotos que estão em atividade, como o Raphael Matos. Para mim, isso é um orgulho”, acrescenta Paulo Carcasci.
Na disputa pelo título da Shifter Sênior ele teve como adversários principais Emílio Padron e Luís Sousa. A última conquista de Paulo Carcasci havia sido exatamente em Itu, em 1997. A partir de então começou a trabalhar como coach de pilotos, atuando com Antonio Pizzonia e Luciano Burti até a chegada deles à Fórmula 1.
"Nesses doze anos em que não corri, posso dizer que ensinando eu aprendi muito. Cada piloto aprende de um jeito, você precisa ensinar de uma forma diferente, é claro que isso traz uma experiência bastante positiva”, conclui Paulo Carcasci, de 45 anos, que também atua como diretor-técnico da Seletiva de Kart Petrobras.
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