Belo Horizonte foi a primeira cidade planejada do Brasil. Fundada em 1897, cercada por belas serras das Minas Gerais, tornou-se capital do Estado seis anos depois. Mais de um século se passou e ‘Beagá’ tem hoje mais de 2 milhões de habitantes. Terceira maior cidade do país, é um importante centro industrial, cultural e esportivo.
Mas a cidade, que no futebol é alimentada pela rivalidade entre Cruzeiro e Atlético – embora o “Galo” tenha sido rebaixado para a Série ‘B’ no domingo (27) –, sempre esteve fora do calendário das principais competições do automobilismo nacional. A explicação é óbvia: Belo Horizonte não tem autódromo.
A fim de colocar os mineiros no mapa das corridas, as Confederações Brasileiras de Automobilismo (CBA) e Motociclismo (CBM), em parceria com a Falgo S/A Empreendimentos e Participações, deram início – há cerca de um ano – ao projeto de construção de um autódromo na capital.
A empresa arrendou o terreno do Hipódromo Serra Verde, que pertencia ao falido Jóquei Clube local, e assumiu uma dívida de R$ 2 milhões. No antigo palco das corridas de cavalos será construído o “Serra Verde Racing Park” – com 800 mil m² e investimentos de aproximadamente R$ 50 milhões. Os arquitetos responsáveis são Humberto Anastasia e Flávia Gamallo.
Na primeira etapa das obras – orçada em R$ 1,2 milhões – foi construída uma pista de motocross. O evento inaugural será o “2 Rodas BH Festival”, que acontece nos dias 3 e 4 de dezembro. A próxima construção será uma pista para competições de arrancada.
Até o primeiro trimestre de 2007, a Falgo se compromete a entregar um autódromo de padrões internacionais. Os recursos serão da empresa, em conjunto com um grupo com sede em São Paulo e Belo Horizonte. De acordo com o projeto original, a pista terá 3.530 metros, com opção para traçado oval e 30 mil pessoas poderão acompanhar as corridas nas arquibancadas fixas – para grandes eventos, está prevista a montagem de setores móveis.
Bárbara Lara, diretora de Negócios da Falgo, está confiante no sucesso do projeto. “Temos o compromisso de colocar a cidade no circuito internacional de eventos automobilísticos. Champ Car (Fórmula Mundial) e Stock Car são alguns deles. É irreversível. Tudo estará pronto no primeiro trimestre de 2007”, declarou ao jor nal “O Estado de Minas”.
Quem também está otimista é Pedro Sereno de Mattos, presidente da Federação Mineira de Automobilismo. Em entrevista ao Grande Prêmio o dirigente garantiu que a intenção é levar os maiores eventos possíveis ao Serra Verde Racing Park. “Não faria sentido investir tanto dinheiro se não pensássemos assim. É um autódromo para sediar competições internacionais, com certeza”, garante.
Em contato com a reportagem do Grande Prêmio, Bruno Junqueira, um dos principais talentos do automobilismo mineiro, aposta que a construção de um circuito em Belo Horizonte vai melhorar o nível dos pilotos locais. “Já estamos bem representados, mesmo sem autódromo; no futuro, quando tivermos a pista, podemos ter ainda mais bons pilotos”.
Bruno lembra que, no início da carreira, sofreu com a falta de estrutura. “Sentia falta de um kartódromo, na época nem isso tinha. Com uma pista aqui, será melhor para os pilotos e especialmente para os amantes do automobilismo”.
Perguntado sobre a possibilidade de poder “correr em casa” – a F-Mundial será o principal alvo dos administradores do autódromo – Bruno não esconde a vontade de guiar na cidade em que nasceu. “Desde que fui para a Europa não tive a possibilidade de voltar a correr no Brasil. Se tiver a chance de correr no país, e ainda for em Belo Horizonte , será perfeito”.
Mas a cidade, que no futebol é alimentada pela rivalidade entre Cruzeiro e Atlético – embora o “Galo” tenha sido rebaixado para a Série ‘B’ no domingo (27) –, sempre esteve fora do calendário das principais competições do automobilismo nacional. A explicação é óbvia: Belo Horizonte não tem autódromo.
A fim de colocar os mineiros no mapa das corridas, as Confederações Brasileiras de Automobilismo (CBA) e Motociclismo (CBM), em parceria com a Falgo S/A Empreendimentos e Participações, deram início – há cerca de um ano – ao projeto de construção de um autódromo na capital.
A empresa arrendou o terreno do Hipódromo Serra Verde, que pertencia ao falido Jóquei Clube local, e assumiu uma dívida de R$ 2 milhões. No antigo palco das corridas de cavalos será construído o “Serra Verde Racing Park” – com 800 mil m² e investimentos de aproximadamente R$ 50 milhões. Os arquitetos responsáveis são Humberto Anastasia e Flávia Gamallo.
Na primeira etapa das obras – orçada em R$ 1,2 milhões – foi construída uma pista de motocross. O evento inaugural será o “2 Rodas BH Festival”, que acontece nos dias 3 e 4 de dezembro. A próxima construção será uma pista para competições de arrancada.
Até o primeiro trimestre de 2007, a Falgo se compromete a entregar um autódromo de padrões internacionais. Os recursos serão da empresa, em conjunto com um grupo com sede em São Paulo e Belo Horizonte. De acordo com o projeto original, a pista terá 3.530 metros, com opção para traçado oval e 30 mil pessoas poderão acompanhar as corridas nas arquibancadas fixas – para grandes eventos, está prevista a montagem de setores móveis.
Bárbara Lara, diretora de Negócios da Falgo, está confiante no sucesso do projeto. “Temos o compromisso de colocar a cidade no circuito internacional de eventos automobilísticos. Champ Car (Fórmula Mundial) e Stock Car são alguns deles. É irreversível. Tudo estará pronto no primeiro trimestre de 2007”, declarou ao jor nal “O Estado de Minas”.
Quem também está otimista é Pedro Sereno de Mattos, presidente da Federação Mineira de Automobilismo. Em entrevista ao Grande Prêmio o dirigente garantiu que a intenção é levar os maiores eventos possíveis ao Serra Verde Racing Park. “Não faria sentido investir tanto dinheiro se não pensássemos assim. É um autódromo para sediar competições internacionais, com certeza”, garante.
Em contato com a reportagem do Grande Prêmio, Bruno Junqueira, um dos principais talentos do automobilismo mineiro, aposta que a construção de um circuito em Belo Horizonte vai melhorar o nível dos pilotos locais. “Já estamos bem representados, mesmo sem autódromo; no futuro, quando tivermos a pista, podemos ter ainda mais bons pilotos”.
Bruno lembra que, no início da carreira, sofreu com a falta de estrutura. “Sentia falta de um kartódromo, na época nem isso tinha. Com uma pista aqui, será melhor para os pilotos e especialmente para os amantes do automobilismo”.
Perguntado sobre a possibilidade de poder “correr em casa” – a F-Mundial será o principal alvo dos administradores do autódromo – Bruno não esconde a vontade de guiar na cidade em que nasceu. “Desde que fui para a Europa não tive a possibilidade de voltar a correr no Brasil. Se tiver a chance de correr no país, e ainda for em Belo Horizonte , será perfeito”.
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