Piloto da equipe Bolívar Motorsport escapou novamente na Curva 11 do circuito, que marca a entrada do Esse de Alta. Nesse mesmo ponto, ele já havia tocado a barreira de pneus no dia anterior, durante o treino de classificaçao
A Curva 11 do Autódromo de Santa Cruz do Sul está se tornando um pesadelo para o paulista Luiz Frediani na sexta etapa da Copa Renault Clio, que será realizada às 13h48 deste domingo (12). Depois de bater nesse ponto do circuito nos últimos minutos do treino de classificação de ontem (sábado), ele voltou a encontrar a barreira de pneus da “11” neste domingo, durante o treino de aquecimento.
E, a exemplo do que já havia acontecido no sábado, sair do traçado não foi privilégio de um único piloto. Roberto Santos passeou pela grama na entrada da reta dos boxes, e também deu trabalho extra para a equipe Officer Black & Decker Racing nesta manhã. Mas o carro não sofreu maiores danos.
Para a sorte de Frediani, os maiores estragos ocorreram na lataria, e não na parte mecânica do carro. “Às vezes, uma capotagem pode comprometer menos o carro do que uma batida forte e seca”, opinou Carlos Bolívar, chefe da equipe do piloto paulista, após as primeiras análises no Clio #33. “Teremos cerca de três horas para deixar o carro do Frediani em condições de ir para a pista, e vamos conseguir. Se a batida tivesse afetado a geometria do carro, e precisássemos mexer na longarina, por exemplo, certamente não teríamos tempo”, acrescentou.
Frediani, que larga na primeira fila na prova de logo mais, diz que será um grande desafio competir com um carro recém-capotado, já que não há garantia nenhuma de que ele entre na pista com o mesmo desempenho demonstrado antes do acidente. “O carro ficará pronto, nossa equipe trabalha muito bem, mas é difícil saber o que vou encontrar na corrida. Nos minutos em que o box estiver aberto, vou aproveitar para limpar o carro e sentir como ele está. Mas nada de muito significativo poderá ser feito nesse período caso seja necessário”, avaliou.
Frediani e Santos fizeram questão de ressaltar, também, a falta de aderência da pista nessa manhã. A chuva, que caiu durante boa parte do sábado, eliminou o pouco de borracha que havia sido deixado pelos carros na sexta-feira, e continuará exigindo cuidado dos pilotos apesar do domingo ter começado com tempo bom na região de Santa Cruz do Sul. No treino de aquecimento do Telefônica Speedy GT3 Brasil, ocorrido minutos antes da sessão da Copa Renault Clio, o Ford GT V8 de Walter Salles e Ricardo Rosset também escapou na saída da Curva 1, e precisou de reparos.
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Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Texto: Rafael Durante
Foto: Fernanda Freixosa
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