Com 108 pontos em jogo até o fim do ano, líder e vice da GPR 250 apresentam-se para etapa de Interlagos separados por dois pontos
A GPR 250 nasceu da necessidade do Moto 1000 GP formar novos talentos para a motovelocidade nacional. Logo na primeira temporada em que compõe o calendário do Campeonato Brasileiro, a categoria está entre as que proporcionam disputas mais acirradas. Nas primeiras quatro etapas, o revezamento na liderança das corridas aconteceu a cada curva, com chegadas separando os primeiros colocados por milésimos de segundo.
Foi assim na segunda etapa, no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais (PR), no dia 26 de maio, quando Sabrina Paiuta, piloto da Mobil Rush Team, venceu Meikon Kawakami, que leva as cores da Alex Barros Racing sob a linha de chegada, por uma diferença de apenas quatro milésimos de segundo. Outra chegada definida sob a bandeira quadriculada aconteceu no dia 25 de agosto, no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel (PR), desta vez com Igor Calura, da Motortech, levando a melhor ao imprimir um ritmo forte ao retardar a freada na última curva e entrar na reta da vitória tão próximo da líder Paiuta a ponto de conseguir a ultrapassagem nos metros finais – o paulista venceu com 19 milésimos de segundo de vantagem.
Diante de tamanho equilíbrio, apenas dois pontos separam Calura de Paiuta – ele com 72, ela com 70. Mas a disputa, diferente o que acontece em outras categorias, não se resume apenas aos dois primeiros colocados. Kawakami tem 60 pontos, seguido por Pedro Sampaio, da equipe Fábio Loko, com 54. Calura sabe que será complicado e desgastante ficar na ponta da tabela. “Temos que pensar uma corrida de cada vez, errar menos possível para manter a regularidade”, sintetiza o piloto, apostando em mais uma corrida acirrada na quinta etapa do Moto 1000 GP, que será disputada neste domingo (22) no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo (SP). A prova, com 12 voltas pelo traçado de 4.309 metros, terá largada às 10h20.
Paralelo à disputa nacional acontece o Campeonato Paulista, que considera a pontuação das três etapas do Moto 1000 GP disputadas no circuito paulistano – a deste domingo será a última, apontando o campeão. Nesse cenário, é Sampaio quem lidera, com 32 pontos, seguido de Kawakami, com 29, Calura, com 27, e Paiuta, com 25 pontos alcançados.
Todas as motocicletas do Moto 1000 GP utilizam como combustível a gasolina Petrobras Podium e como lubrificante o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece seus pneus de competição a todas as equipes. O Campeonato Brasileiro de Motovelocidade tem o apoio de Beta Ferramentas, BMW Serviços Financeiros, Servitec, LeoVince, Shoei, Tutto Moto, HPN, Denko e Peterlongo.
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