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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novidades na Stock Car: Chefe de equipe mais antigo da categoria comenta mudanças





Na categoria desde 79, Rosinei Campos aprova as novas medidas, mas faz ressalvas

Na Stock Car desde 1979, quando a categoria iniciou suas atividades no Brasil, Rosinei Campos, chefe da equipe Eurofarma-RC, foi um dos primeiros a comentar as mudanças anunciadas para a temporada 2014. "Passei por todas as mudanças desde que preparávamos os Opalas de rua para competir. Hoje existem outras necessidades que vão além do automobilismo e que definem as mudanças de um ano para outro", diz ele. 

As novidades para 2014 começam com o número de provas que passam de 12 para 21, como anunciou a Vicar, organizadora do evento, na tarde desta sexta-feira 13. Assim, em 9 etapas as equipes terão rodada dupla, com uma prova de 40 minutos e outra de 20 minutos, com um intervalo ainda não definido. "Acho que pode ser interessante para o público e exposição da imagem, mas ainda precisamos definir esse intervalo. O ideal é que o carro possa voltar para o Box a tempo de fazer algum ajuste caso seja necessário antes do início da segunda prova. Mesmo com pesos diferentes de pontuação, se houver um problema na primeira e não houver tempo para mudança, as equipes perderão em dobro", conclui ele.

As novas regras também definem que a primeira etapa contará com 34 pilotos convidados e cada carro deverá correr em duplas, outra boa ideia da organização para atrair mais público e dar novo ritmo ao evento. A ressalva, feita por Rosinei Campos é quanto aos custos e ao próprio equipamento. "O banco, por exemplo, é feito sob medida para cada piloto, isso restringe o convite e talvez tenhamos que pensar em adaptações, não sabemos ainda como proceder, mas creio que essas questões sejam tratadas ao longo dos próximos meses", diz Rosinei. Também é preciso pensar nos orçamentos, já que trazer outros pilotos deve gerar custos, mas ainda não sabemos para quem", analisa.

De modo geral, as novidades foram bem aceitas dentro da equipe e já criaram uma movimentação sobre os rumos da categoria nos próximos meses. "Acho que a ideia em si é boa e está acima das expectativas, agora é preciso pensar em como viabilizá-la", conclui.


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