Thiago Marques, da Copa Caixa
Fábio Oliveira/MS2
Fábio Oliveira/MS2
Circuito gaúcho será inaugurado no domingo; confira análise feita pela dupla da Qualicorp Racing, Thiago Marques e Rodrigo Navarro, que conheceu o traçado
O circo da Stock Car, composto pelas Copas Caixa e Chevrolet Montana, fará história neste domingo, 2 de maio, ao inaugurar o mais novo circuito permanente do automobilismo sul-americano: o Velopark, autódromo gaúcho localizado na cidade de Nova Santa Rita, a 30 km de Porto Alegre.
O complexo onde está instalado o Velopark é invejável: ocupa uma área equivalente a 200 campos de futebol e é composto por uma mini-cidade, lojas especializadas, restaurante, churrasqueiras, quiosques de alimentação, arquibancada de 30 mil lugares e um estacionamento asfaltado, capaz de comportar 5.435 carros e 456 motos.
Isso sem contar a parte reservada ao esporte a motor: são nada menos que três pistas de kart (uma delas oval, inédita na América do Sul), uma de arrancada e o autódromo, que será o palco da terceira etapa da temporada 2010, com 24 boxes, cada qual podendo comportar até quatro carros de uma só vez.
O traçado do Velopark, que deve ser ampliado nos próximos anos, possui atualmente 2.153 metros de comprimento e é composto por nove curvas e duas longas retas, que devem transformar da terceira etapa uma das mais disputadas da temporada. Apesar de estrear no calendário, a pista já não é segredo para muitos pilotos, que aproveitaram a semana passada para testarem com um protótipo local.
Entre os que conheceram o circuito estão Thiago Marques (Grupo Qualicorp/ Cimed/ Alpina/ Tek Bond), da Copa Caixa, e Rodrigo Navarro, (Grupo Qualicorp), da Copa Montana, integrantes da Qualicorp Racing. E são eles quem descrevem os detalhes do que o circo da Stock Car vai encontrar neste fim de semana:
Circuito
"É uma pista que, apesar de estar ainda em fase de construção, é fantástica. A estrutura já pronta é uma das melhores do Brasil, quem sabe da América do Sul. Já o circuito ainda não é o completo, mas deve proporcionar muitas disputas, pois tem duas coisas que são essenciais para as ultrapassagens: retas longas e largas, com curvas fechadas em seguida. Vamos passar mais da metade da volta com o pé no acelerador. Por ter pouco mais de 2 km, acredito que o tráfego será intenso e quem conseguir lidar com isso terá muita vantagem" - Rodrigo Navarro.
Freios
"Os freios terão influência efetiva na corrida nas duas vezes em que precisaremos diminuir bruscamente a velocidade durante uma volta, principalmente no fim da longa reta dos boxes, quando reduzimos de mais de 250 km/h para menos de 100 km/h em um curto espaço de tempo. O fim da reta oposta também é um ponto de destaque, pois é uma curva de 90 graus após uma reta que tem 70% do tamanho da reta principal. Quem não souber usar os freios poderá se dar mal" - Thiago Marques.
Pneus
"Andamos aqui em carros com pneus radiais. Não sabemos ao certo como será o comportamento dos compostos Goodyear, mas, por ser uma pista novinha, com o asfalto bem liso, acredito que o desgaste seja baixo, mesmo com o calor que pode fazer na região. Afinal, quando testamos, duas semanas atrás, fez um sol de rachar" - Rodrigo Navarro.
Estratégia
"O asfalto é novo, o desgaste não deve ser grande, a pista é curta e deve ter muito tráfego, e o percurso para entrar e sair dos boxes é muito longo. Por isso, acredito que o que fará realmente a diferença é a hora certa de parar, não a quantidade de pneus a ser trocada. A ideia é perder o mínimo de tempo possível e tentar sair dos boxes sem tráfego. Quanto à intervenção do safety car, acho que isso não deve acontecer em demasia, pois as áreas de escape do Velopark são amplas, assim como a largura da pista" - Thiago Marques.
O complexo onde está instalado o Velopark é invejável: ocupa uma área equivalente a 200 campos de futebol e é composto por uma mini-cidade, lojas especializadas, restaurante, churrasqueiras, quiosques de alimentação, arquibancada de 30 mil lugares e um estacionamento asfaltado, capaz de comportar 5.435 carros e 456 motos.
Isso sem contar a parte reservada ao esporte a motor: são nada menos que três pistas de kart (uma delas oval, inédita na América do Sul), uma de arrancada e o autódromo, que será o palco da terceira etapa da temporada 2010, com 24 boxes, cada qual podendo comportar até quatro carros de uma só vez.
O traçado do Velopark, que deve ser ampliado nos próximos anos, possui atualmente 2.153 metros de comprimento e é composto por nove curvas e duas longas retas, que devem transformar da terceira etapa uma das mais disputadas da temporada. Apesar de estrear no calendário, a pista já não é segredo para muitos pilotos, que aproveitaram a semana passada para testarem com um protótipo local.
Entre os que conheceram o circuito estão Thiago Marques (Grupo Qualicorp/ Cimed/ Alpina/ Tek Bond), da Copa Caixa, e Rodrigo Navarro, (Grupo Qualicorp), da Copa Montana, integrantes da Qualicorp Racing. E são eles quem descrevem os detalhes do que o circo da Stock Car vai encontrar neste fim de semana:
Circuito
"É uma pista que, apesar de estar ainda em fase de construção, é fantástica. A estrutura já pronta é uma das melhores do Brasil, quem sabe da América do Sul. Já o circuito ainda não é o completo, mas deve proporcionar muitas disputas, pois tem duas coisas que são essenciais para as ultrapassagens: retas longas e largas, com curvas fechadas em seguida. Vamos passar mais da metade da volta com o pé no acelerador. Por ter pouco mais de 2 km, acredito que o tráfego será intenso e quem conseguir lidar com isso terá muita vantagem" - Rodrigo Navarro.
Freios
"Os freios terão influência efetiva na corrida nas duas vezes em que precisaremos diminuir bruscamente a velocidade durante uma volta, principalmente no fim da longa reta dos boxes, quando reduzimos de mais de 250 km/h para menos de 100 km/h em um curto espaço de tempo. O fim da reta oposta também é um ponto de destaque, pois é uma curva de 90 graus após uma reta que tem 70% do tamanho da reta principal. Quem não souber usar os freios poderá se dar mal" - Thiago Marques.
Pneus
"Andamos aqui em carros com pneus radiais. Não sabemos ao certo como será o comportamento dos compostos Goodyear, mas, por ser uma pista novinha, com o asfalto bem liso, acredito que o desgaste seja baixo, mesmo com o calor que pode fazer na região. Afinal, quando testamos, duas semanas atrás, fez um sol de rachar" - Rodrigo Navarro.
Estratégia
"O asfalto é novo, o desgaste não deve ser grande, a pista é curta e deve ter muito tráfego, e o percurso para entrar e sair dos boxes é muito longo. Por isso, acredito que o que fará realmente a diferença é a hora certa de parar, não a quantidade de pneus a ser trocada. A ideia é perder o mínimo de tempo possível e tentar sair dos boxes sem tráfego. Quanto à intervenção do safety car, acho que isso não deve acontecer em demasia, pois as áreas de escape do Velopark são amplas, assim como a largura da pista" - Thiago Marques.
Rodrigo Navarro, da Copa Montana
Foto: Fábio Oliveira/MS2
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