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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Crystal Racing Team acredita que estratégia pode fazer a diferença na etapa do Rio de Janeiro


Constantino Jr


Pilotos e equipe acreditam que a troca de pneus pode determinar a vitória na quarta etapa do campeonato da Stock Car

O autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), é conhecido por ter um asfalto abrasivo, um fator preocupante para as equipes da Stock Car, já que os novos pneus são mais moles e se desgastam mais rapidamente que os anteriores.

Por isso, a Crystal Racing Team acredita que a estratégia de corrida será um ponto fundamental na luta por uma vitória ou para entrar na zona de pontuação. E mais do que nunca pilotos e engenheiros vão trabalhar em busca de um plano eficiente.

"A estratégia será fundamental no resultado da prova. Como a tendência é ter um desgaste de pneus muito acentuado, o pit stop tem tudo para se tornar determinante para a classificação no final da prova", afirmou Cláudio Ricci.

Enquanto ajuda a equipe a estudar um planejamento para a corrida, Cláudio Ricci acredita que o carro está mais consistente do que nas outras corridas. "Temos condições de passar para o Q2 e lutar por algo melhor. Mas precisamos continuar evoluindo, não podemos parar."

Amir Nasr, chefe de equipe, concordou com o piloto. "Os nossos dois carros andaram bem no Rio Grande do Sul, estavam rápidos e mostraram que resolvemos uma deficiência, que era a classificação", comentou.

Amir Nasr ainda destacou outro ponto importante que pode ajudar a equipe. O fato da pista ter semelhanças em relação ao Velopark, onde Cláudio Ricci chegou em 11º lugar e marcou os primeiros pontos da equipe, o que significa que o ajuste básico deve ser mantido.

"O traçado do Rio de Janeiro tem algumas semelhanças com o Velopark, principalmente pelas curvas de baixa, por ser uma pista plana. Então vamos seguir a nossa linha de raciocínio, melhorando o carro especialmente para a classificação".

Constantino Jr., companheiro de Cláudio Ricci na Crystal Racing Team, também ficou mais animado com as evoluções apresentadas e não tem motivos para se preocupar com as condições do carro, que pegou fogo durante a última corrida.

"O incêndio ficou concentrado no motor, onde começou. E foi aquela velha história de vazar óleo e cair no escapamento. Mas o fogo ficou no motor e não comprometeu outras coisas, preservando as demais peças", contou Amir Nasr.

TEXTO: ROGERIO REZEKE

Credito das fotos: Luca Bassani


Claudio Ricci



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