No 3º dia do rali, muitos carros atolaram e a especial foi dividida em três partes. Das 41 equipes que largaram, apenas 20 terminaram a corrida. A região da prova foi uma das atingidas pelas chuvas
03 de maio de 2009 – É complicada a situação de organizadores e competidores envolvidos com o RN 1500, rali cross-country que começou no dia 30 de abril e termina hoje, em Natal, RN. As chuvas que assolam o Nordeste brasileiro causaram grandes estragos no percurso, e é intensa a luta da KTC Competições e Eventos para remediar a situação.
Após o cancelamento da segunda etapa, o terceiro dia de disputa teve largada com sol entre nuvens. A princípio seriam 71 quilômetros, percorrido por duas vezes num mesmo circuito, totalizando 142 quilômetros. Porém, o roteiro teve de ser desviado após o carro de Jean Azevedo e Youssef Haddad atolar e bloquear a passagem dos demais veículos. "Não havia como tirá-lo dali em pouco tempo. Então, a organização fez um desvio no caminho e tivemos uma relargada. Porém, exatamente no momento em que fomos largar, uma forte chuva começou e nos atrapalhou bastante, desta forma não conseguimos manter o mesmo ritmo de nossos adversários que saíram antes de nós”, explicou o piloto Roberto Reijers, que mesmo diante desta problemática, conquistou o 6º lugar da categoria T1. Dos 41 inscritos, apenas 20 terminaram a disputa.
No entanto, outras equipes tiveram problemas neste e outros trechos alagados. Com isso, a prova foi dividida em três partes na primeira especial, e a segunda volta não aconteceu. Os vencedores do dia foram Antonio Franciosi e Rafael Capoani.
O experiente navegador Rogério Almeida disse estar espantado com os últimos acontecimentos. "Essa é a minha décima temporada no Campeonato Brasileiro e foram oito anos sem termos etapas válidas pelo certame nacional no Nordeste. Nunca vi aqui na região um grid como esse, tanto em quantidade como em qualidade. A organização do evento se dedicou bastante para proporcionar uma corrida técnica, bem levantada e competitiva para coroar esse retorno ao calendário, mas a natureza é mais forte que a vontade humana. É assustador, está tudo totalmente inundado”, lamentou.
Hoje cedo, as duplas partiram para o último dia do RN 1500. De Guamaré a disputa segue para Natal. O trajeto da especial tem 33 quilômetros de dunas e será percorrido em duas voltas, sendo cumpridos 66 quilômetros (originalmente, seriam 130 quilômetros). Depois, os participantes seguem em deslocamento até a capital potiguar, onde acontecerá o encerramento do evento.
Campeonato Brasileiro – O RN 1500 também é válido pelas 3ª, 4ª, 5ª e 6ª etapas do Campeonato Brasileiro de Rally Cross-Country, e com o cancelamento da 4ª etapa, Fernando Leal, comissário desportivo da CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo –, disse que ela não existirá e a temporada ficará com uma corrida a menos.
Roberto Reijers e Rogério Almeida têm patrocínio do Grupo Reijers e apoio da Toyomatic Comércio e Indústria de Máquinas, Global Produtos Metalúrgicos e Norte Sul Veículos
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