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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Impressionado com nível do Moto 1000 GP, dirigente da CBM aponta “show na pista”





Roberto Boettcher vê tendência acentuada de pilotos estrangeiros virem ao Brasil para dar sequência a suas carreiras

  O GP Petrobras, que deu início no domingo (21) à temporada de 2013 do Moto 1000 GP, evidenciou no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo (SP), um evento em franca consolidação. Foi esta a constatação do vice-presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, o goiano Roberto Boettcher. Ele acompanhou os treinos e as corridas das cinco categorias que compõem a competição nesta sua terceira temporada.

“Fiquei impressionado com o profissionalismo que vi. Desde o portão de entrada do autódromo, o atendimento aos torcedores e às equipes, o ótimo grid do campeonato em todas as categorias. Toda a equipe de trabalho mostrou um comprometimento muito grande. O nível de organização é exemplar”, observou o dirigente, que aplaudiu o nível técnico dos pilotos das categorias GPR 250, GP 600, GP Light, GP Máster e GP 1000. “Eles deram um show”.

Roberto Boettcher chamou atenção para a maciça presença de pilotos estrangeiros no Moto 1000 GP, promovido por Gilson Scudeler e homologado em 2013 como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. “É um evento tão positivo que tem atraído muitos pilotos de fora. É uma migração que tem tudo para aumentar”, comentou. “A tendência, e falei isso ao Gilson, é de que mais pilotos de fora passem a para o Brasil fazer carreira no Moto 1000 GP”.

Boettcher despendeu especial atenção a uma declaração de Alexandre Barros, piloto que representou o Brasil na categoria máxima do Mundial de Motovelocidade por quase duas décadas. Vencedor da corrida da GP 1000 no GP Petrobras, Barros observou, durante entrevista coletiva, que o ritmo atual de crescimento permitirá ao Moto 1000 GP, dentro de dois anos, a condição de um dos principais campeonatos de motovelocidade do mundo até 2015.

“A vasta experiência que tem nas competições internacionais credencia o Alexandre a uma avaliação como essa. É uma previsão em que acredito sem contestações, principalmente por ter vindo dele”, frisou. “Tenho acompanhado muitos dos campeonatos da Europa, onde a motovelocidade é fortíssima, e de fato o Moto 1000 GP não fica devendo nada a esses campeonatos. Voltamos a ver, enfim, um Campeonato Brasileiro com o nível que precisamos ter”.

Todas as motocicletas do Moto 1000 GP utilizam como combustível a gasolina Petrobras Podium e como lubrificante o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece os pneus Power Slick, da GP 1000, e Power Cup, da GP Light, da GP 600 e da GPR 250, a todas as equipes. O campeonato tem o apoio de Beta Ferramentas, Shoei, Bell, Servitec, Calfin, LeoVince, Tutto Moto e Öhlins.






24/04/2013 - Grelak Comunicação - (45) 3037-6667 - Fotos: Sérgio Sanderson

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