Único a utilizar um modelo Suzuki na categoria GP 1000, piloto da Pro Rici Team enaltece potencial da nova GSX Srad
A ausência na festa de premiação no pódio, restrita aos três primeiros colocados, não tirou de Ricieri Luvizotto a condição de destaque do Moto 1000 GP na abertura da temporada de 2013. O piloto da Pro Rici Team foi o quarto colocado da categoria principal da competição, a GP 1000, na corrida do último domingo (21) no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo (SP). A vitória foi conquistada por Alexandre Barros, da Alex Barros Racing.
Luvizotto foi o único inscrito na GP 1000 a competir com um modelo da Suzuki – o GP Petrobras marcou sua primeira participação com a GSX Srad 1000 número 5. “Optamos por essa moto justamente por ser um diferencial em relação às outras equipes, e o saldo da etapa de Interlagos mostrou que nossa aposta foi bem feita. O fator diferencial pode ser um ponto positivo, esse ano tem tudo para ser bem melhor que o ano passado”, anima-se.
O potencial da Suzuki GSX Srad 1000 deu a Ricieri Luvizotto a certeza da chance de disputar o título. “No ano passado nós tínhamos a única Aprilia no grid. Agora, com a Suzuki, adotamos uma estratégia parecida, mas a moto me dá uma condição bem melhor de lutar pelo pódio. A tocada é diferente, a ponto de eu considerar que este é o meu primeiro ano com motos de 1.000 cilindradas. Mas estou, sim, na disputa direta pelo título”, afirma.
O piloto da Pro Rici Team chama atenção para uma curiosidade. “Em 2012, o Luciano Ribodino ficou em quarto na primeira etapa, em Interlagos, e acabou campeão da GP 1000. Quem sabe a história se repita comigo”, torce, manifestando descontração ao apontar a coincidência estatística. “Consegui um bom resultado na primeira etapa, agora temos de nos aprimorar e melhorar. O campeonato é muito promissor e vai crescer muito até o fim do ano”.
A CORRIDA
Nono colocado no grid, Luvizotto não teve uma primeira volta das mais produtivas. “Larguei muito mal e completei a volta em 13º lugar, mas devo ter ido mais para trás ainda, porque fiz pelo menos uma ultrapassagem e sei que dois pilotos que estavam à minha frente tiveram quedas. Foi uma primeira volta bem atribulada”, descreve. “Tudo que eu não queria era perder contato com os líderes, e foi exatamente o que aconteceu. Na hora desanimei”, admite.
Determinado a recuperar as posições perdidas, o piloto de 20 anos deu início a uma corrida pautada pela constância, segundo suas próprias palavras. “Consegui me achar bem com a moto, a gostar da corrida a cada volta. Estava bem à vontade com a moto. Ainda não temos o controle de tração inteligente, isso dificultou o trabalho, mas acabei lidando bem com isso, mesmo quando os pneus começaram a se desgastar. A moto saía bastante de traseira”, lembra.
As voltas finais marcaram o duelo acirrado entre Luvizotto e o campeão de 2011, Alan Douglas, da Pitico Race. “Nós tivemos uma disputa muito legal, consegui pegar o quarto lugar dele na última volta. Saí de Interlagos muito feliz. O que me surpreendeu não foi o resultado, em si, mas o meu tempo de volta”, pondera. Sua volta mais rápida no GP Petrobras foi a das 15, cronometrada em 1min40s178. “Faltou pouco para a casa de 1min39s”, enaltece.
Todas as motocicletas do Moto 1000 GP utilizam como combustível a gasolina Petrobras Podium e como lubrificante o Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, que fornece os pneus Power Slick, da GP 1000, e Power Cup, da GP Light, da GP 600 e da GPR 250, a todas as equipes. O campeonato tem o apoio de Beta Ferramentas, Shoei, Bell, Servitec, Calfin, Leovince, Tutto Moto e Öhlins.
22/04/2013 - Grelak Comunicação - (45) 3037-6667
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