Castilho de Andrade
A vitória de Felipe Massa no GP da Europa, domingo, em Valência, foi a de número 97 dos pilotos brasileiros na F-1 desde que Émerson Fittipaldi cruzou em primeiro a linha de chegada do GP dos EUA, em Watkins Glen, em 1970. O resultado é excelente. E ganha ainda mais expressão se lembrarmos que o automobilismo é uma das raras modalidades esportivas que não recebe auxílio federal.
O Brasil tem na história olímpica 91 medalhas, sendo 20 de ouro. E as conquistas das primeiras medalhas remetem à distante Olimpíada de Antuérpia, em 1920.
Em 2008, somando-se leis de incentivo, apoio de empresas estatais e outras formas de arrecadação, a preparação olímpica do Brasil teria significado algo em torno de R$ 1,2 bilhão (incluindo o Pan 2007). Os atletas brasileiros conquistaram três medalhas de ouro (duas a menos do que em Atenas-2004), ficando em 23º lugar na classificação por países, e na soma geral conquistou 15 medalhas (cinco a mais do que em Atenas, igualando a marca de Atlanta-1996). O custo por medalha, portanto, ultrapassa os R$ 60 milhões.
A Fórmula 1 representa o melhor do automobilismo internacional. Nenhuma categoria chega perto em tecnologia, organização, qualidade dos pilotos, dinheiro e imagem. Mas também convém lembrar que pilotos brasileiros ainda conquistaram ‘medalhas’ em outras categorias como a Cart, IRL, protótipos, etc. E, hoje em dia, a única modalidade esportiva capaz de trazer ao Brasil, todos os anos, uma competição de ponta é, justamente, a Fórmula 1, com a disputa do GP do Brasil, em Interlagos. As chances de termos uma competição, ainda que nem seja oficial, com um nadador do porte de Michael Phelps ou do velocista jamaicano Usain Bolt ou do Dream Team de basquete masculino são, praticamente, inexistentes.
Apesar das dificuldades – a falta de uma categoria de ligação entre o kart e os campeonatos de monopostos europeus – o Brasil continua formando pilotos. Nelson Ângelo Piquet chegou para ficar e deve crescer. Lucas Di Grassi e Bruno Senna estão aí, prontos para o desafio dentro de um ou dois anos.
O nono título mundial brasileiro na Fórmula 1 está a caminho este ano com o piloto da Ferrari Felipe Massa que já computa quatro vitórias na atual temporada, empatado com Lewis Hamilton. Se depender de Interlagos, Massa tem grandes possibilidades de vitória. Ele foi absoluto em 2006 e só não ganhou em 2007 porque deu passagem a Kimi Räikkönen, única alternativa para a Ferrari superar Lewis Hamiton e Fernando Alonso. Massa está pilotando com precisão e vai conquistando a condição de primeiro piloto da escuderia. Só precisa torcer para que a Ferrari acerte a mão depois de mais uma corrida desastrada no trabalho de box e da segunda quebra consecutiva de motor. Se correr como na Hungria e em Valência, Massa poderá ter o privilégio, ainda este ano, de dar ao Brasil sua 100ª vitória na Fórmula 1.
Quanto ao futuro dos esportes olímpicos, já pensando em Londres, vamos aguardar mais quatro anos.
Mais informações para a imprensa:
imprensa@gpbrasil.com.br
Castilho de Andrade
Diretor de Imprensa do GP Brasil de F1
A vitória de Felipe Massa no GP da Europa, domingo, em Valência, foi a de número 97 dos pilotos brasileiros na F-1 desde que Émerson Fittipaldi cruzou em primeiro a linha de chegada do GP dos EUA, em Watkins Glen, em 1970. O resultado é excelente. E ganha ainda mais expressão se lembrarmos que o automobilismo é uma das raras modalidades esportivas que não recebe auxílio federal.
O Brasil tem na história olímpica 91 medalhas, sendo 20 de ouro. E as conquistas das primeiras medalhas remetem à distante Olimpíada de Antuérpia, em 1920.
Em 2008, somando-se leis de incentivo, apoio de empresas estatais e outras formas de arrecadação, a preparação olímpica do Brasil teria significado algo em torno de R$ 1,2 bilhão (incluindo o Pan 2007). Os atletas brasileiros conquistaram três medalhas de ouro (duas a menos do que em Atenas-2004), ficando em 23º lugar na classificação por países, e na soma geral conquistou 15 medalhas (cinco a mais do que em Atenas, igualando a marca de Atlanta-1996). O custo por medalha, portanto, ultrapassa os R$ 60 milhões.
A Fórmula 1 representa o melhor do automobilismo internacional. Nenhuma categoria chega perto em tecnologia, organização, qualidade dos pilotos, dinheiro e imagem. Mas também convém lembrar que pilotos brasileiros ainda conquistaram ‘medalhas’ em outras categorias como a Cart, IRL, protótipos, etc. E, hoje em dia, a única modalidade esportiva capaz de trazer ao Brasil, todos os anos, uma competição de ponta é, justamente, a Fórmula 1, com a disputa do GP do Brasil, em Interlagos. As chances de termos uma competição, ainda que nem seja oficial, com um nadador do porte de Michael Phelps ou do velocista jamaicano Usain Bolt ou do Dream Team de basquete masculino são, praticamente, inexistentes.
Apesar das dificuldades – a falta de uma categoria de ligação entre o kart e os campeonatos de monopostos europeus – o Brasil continua formando pilotos. Nelson Ângelo Piquet chegou para ficar e deve crescer. Lucas Di Grassi e Bruno Senna estão aí, prontos para o desafio dentro de um ou dois anos.
O nono título mundial brasileiro na Fórmula 1 está a caminho este ano com o piloto da Ferrari Felipe Massa que já computa quatro vitórias na atual temporada, empatado com Lewis Hamilton. Se depender de Interlagos, Massa tem grandes possibilidades de vitória. Ele foi absoluto em 2006 e só não ganhou em 2007 porque deu passagem a Kimi Räikkönen, única alternativa para a Ferrari superar Lewis Hamiton e Fernando Alonso. Massa está pilotando com precisão e vai conquistando a condição de primeiro piloto da escuderia. Só precisa torcer para que a Ferrari acerte a mão depois de mais uma corrida desastrada no trabalho de box e da segunda quebra consecutiva de motor. Se correr como na Hungria e em Valência, Massa poderá ter o privilégio, ainda este ano, de dar ao Brasil sua 100ª vitória na Fórmula 1.
Quanto ao futuro dos esportes olímpicos, já pensando em Londres, vamos aguardar mais quatro anos.
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Castilho de Andrade
Diretor de Imprensa do GP Brasil de F1
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