Piloto do Porsche 997 GT3 Boxer diz que na rodada dupla carioca deverá atingir sua expectativa inicial em termos de velocidade, e afirma estar satisfeito com a evolução do supercarro
A quinta rodada dupla do Telefônica Speedy GT3 Brasil, que será realizada nos dias 6 e 7 de setembro no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é aguardada com boas expectativas pelo ex-piloto de Fórmula 1 Wilsinho Fittipaldi. Na opinião do irmão mais velho da família Fittipaldi – que ao lado de Emerson ajudou a escrever uma parte importante da história do automobilismo brasileiro –, a prova carioca deverá ser a mais positiva do ano para a dupla, principalmente como conseqüência natural da evolução técnica.
“A partir das provas do Rio de Janeiro vou me sentir competitivo como imaginava inicialmente”, declarou Wilsinho. “Voltar a correr é muito bom e estou gradativamente voltando à velocidade normal. A forma como se usa o freio e o próprio ponto de freada são muito diferentes nos carros atuais, e tenho estranhado um pouco. Mas já na etapa de São Paulo, a quarta do ano, melhoramos bastante e só não tivemos um resultado melhor devido a alguns incidentes nas corridas”, relembrou.
O autódromo de Jacarepaguá traz boas recordações a Wilsinho Fittipaldi, embora ele esteja distante daquela pista há pelo menos oito anos. Segundo ele, na readaptação ao circuito, ter um companheiro de equipe rápido e em plena atividade deve ajudar. “Dividir o box com o Valdeno Brito é positivo porque ele é o parâmetro do limite do carro para nossa equipe. Meu objetivo e do Emerson tem sido chegar no tempo dele”, apontou Wilsinho, referindo-se ao piloto do outro Porsche da equipe, que também é conduzido pelo experiente piloto de provas de Endurance Antonio Hermann.
Apesar de ainda buscarem a velocidade do companheiro mais jovem, Emerson e Wilsinho têm mostrado que a experiência é sempre importante no automobilismo, em especial em corridas mais longas, como é o caso da GT3 – que tem uma hora de duração. Ele concorda que, em ritmo de corrida, a dupla tem sido mais competitiva, e espera um pódio ainda este ano.
“Há decisões que precisam ser tomadas durante a prova, e nesses momentos a experiência ajuda. Não adianta ir além do limite durante a corrida, porque você pode jogar fora o trabalho de todo o fim de semana”, acrescentou. “Não acho que vamos conseguir vencer corridas neste ano, até porque os Ford GT estão mais competitivos, mas já chegamos uma vez em quinto, e quem sabe não terminamos pelo menos uma corrida em terceiro. Vamos fazer força para isso”, aposta Wilsinho. O melhor resultado dos irmãos Fittipaldi foi obtido em Brasília.
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Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Texto: Rafael Durante
Fotos: Miguel Costa Jr.
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