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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Telefônica Speedy GT3 Brasil: “Seremos mais competitivos no Rio de Janeiro”, acredita Wilsinho Fittipaldi



Piloto do Porsche 997 GT3 Boxer diz que na rodada dupla carioca deverá atingir sua expectativa inicial em termos de velocidade, e afirma estar satisfeito com a evolução do supercarro

A quinta rodada dupla do Telefônica Speedy GT3 Brasil, que será realizada nos dias 6 e 7 de setembro no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, é aguardada com boas expectativas pelo ex-piloto de Fórmula 1 Wilsinho Fittipaldi. Na opinião do irmão mais velho da família Fittipaldi – que ao lado de Emerson ajudou a escrever uma parte importante da história do automobilismo brasileiro –, a prova carioca deverá ser a mais positiva do ano para a dupla, principalmente como conseqüência natural da evolução técnica.

“A partir das provas do Rio de Janeiro vou me sentir competitivo como imaginava inicialmente”, declarou Wilsinho. “Voltar a correr é muito bom e estou gradativamente voltando à velocidade normal. A forma como se usa o freio e o próprio ponto de freada são muito diferentes nos carros atuais, e tenho estranhado um pouco. Mas já na etapa de São Paulo, a quarta do ano, melhoramos bastante e só não tivemos um resultado melhor devido a alguns incidentes nas corridas”, relembrou.

O autódromo de Jacarepaguá traz boas recordações a Wilsinho Fittipaldi, embora ele esteja distante daquela pista há pelo menos oito anos. Segundo ele, na readaptação ao circuito, ter um companheiro de equipe rápido e em plena atividade deve ajudar. “Dividir o box com o Valdeno Brito é positivo porque ele é o parâmetro do limite do carro para nossa equipe. Meu objetivo e do Emerson tem sido chegar no tempo dele”, apontou Wilsinho, referindo-se ao piloto do outro Porsche da equipe, que também é conduzido pelo experiente piloto de provas de Endurance Antonio Hermann.

Apesar de ainda buscarem a velocidade do companheiro mais jovem, Emerson e Wilsinho têm mostrado que a experiência é sempre importante no automobilismo, em especial em corridas mais longas, como é o caso da GT3 – que tem uma hora de duração. Ele concorda que, em ritmo de corrida, a dupla tem sido mais competitiva, e espera um pódio ainda este ano.

“Há decisões que precisam ser tomadas durante a prova, e nesses momentos a experiência ajuda. Não adianta ir além do limite durante a corrida, porque você pode jogar fora o trabalho de todo o fim de semana”, acrescentou. “Não acho que vamos conseguir vencer corridas neste ano, até porque os Ford GT estão mais competitivos, mas já chegamos uma vez em quinto, e quem sabe não terminamos pelo menos uma corrida em terceiro. Vamos fazer força para isso”, aposta Wilsinho. O melhor resultado dos irmãos Fittipaldi foi obtido em Brasília.


Mais informações:
Rodolpho Siqueira e Caio Moraes
Texto: Rafael Durante
Fotos: Miguel Costa Jr.
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