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terça-feira, 19 de abril de 2011

Para líder do campeonato, experiência em circuitos de rua pode ser decisiva no Anhembi


Apesar de nunca ter pilotado no traçado da Fórmula Indy, Rodrigo Sperafico acredita que a prática neste tipo de pista pode inicialmente ajudar pilotos como ele, que já andou em Mônaco


É como se começasse tudo de novo: as particularidades de um circuito de rua são tantas que os pilotos do Itaipava GT Brasil terão referências totalmente diferentes em termos de pilotagem e ajuste dos carros na segunda etapa do campeonato, agendada em rodada dupla dentro da programação da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestle, a corrida brasileira da Fórmula Indy. A pista montada na região do Anhembi receberá as primeiras provas da história do Itaipava GT Brasil neste tipo de traçado, com uma largada no sábado (30) e outra no domingo (1).

"Os circuitos de rua têm algumas características muito específicas e como temos pouco tempo de treino antes das tomadas de tempo e das corridas os pilotos precisam se adaptar muito rapidamente", destaca Rodrigo Sperafico, líder do campeonato da Itaipava GT3 em parceria com Claudio Dahruj, no Corvette Z06R. Apesar de nunca ter pilotado do Anhembi, este tipo de pista não é nenhum drama para ele - já andou até mesmo no traçado mais famoso do mundo, nas ruas de Monte Carlo, em Mônaco, na época de categoria de base da Fórmula 1.

E no último domingo (17) andou no circuito de rua de Ribeirão Preto pela Stock Car. O fim de semana por lá, aliás, teve participação de diversos pilotos do Itaipava GT Brasil, como Antonio Pizzonia, Daniel Serra, Valdeno Brito, Allam Khodair, Xandinho Negrao, Claudio Ricci, Rodrigo Sperafico, Ricardo Mauricio e Alan Hellmeister, na Stock Car, e também Claudio Dahruj, no MINI Challenge. "Pelo perfil do carro, dá para dizer que o modelo do Itaipava GT Brasil tem componentes que permitem que ele se adapte melhor do que os outros em pistas de rua, o que facilita", destaca Rodrigo Sperafico.

O piloto lembra também uma diferença básica entre os carros de turismo e os chamados fórmula em pista de rua: o campo visual é um desafio extra em modelos como aqueles utilizados pela Stock Car e Itaipava GT Brasil. "Um piloto da Indy, pela posição no cockpit e tamanho do carro, tem visão consideravelmente melhor do circuito do que em modelos de turismo. Acho que tudo isso traz desafios e torna a corrida ainda mais interessante no caso do Itaipava GT Brasil", destaca Rodrigo Sperafico. A pista do Anhembi receberá as corridas de número 3 e 4 das classes Itaipava GT3 e GT4 em 2011.


Assessoria de Imprensa – Itaipava GT Brasil
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