| Nem só as acirradas disputas verificadas nos treinos e nas provas foram determinantes para os resultados do GP Cascavel, que teve suas corridas no último domingo (31) no Autódromo Internacional Zilmar Beux na segunda etapa do Moto 1000 GP. Pelo menos três quedas determinaram o fim das chances de candidatos potenciais à vitória nas categorias em que disputam a temporada de 2015 do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Bicampeão do Moto 1000 GP, o argentino Luciano Ribodino ficou fora da disputa pela vitória na categoria GP 1000 nos treinos extraoficiais da quinta-feira (28), quando perdeu o controle da moto número 3 do Team Suzuki-PRT. "Estava sendo um treino bem produtivo, mas a moto teve uma reação estranha no fim da reta e tive uma queda forte, graças a Deus sem fraturas. Infelizmente os danos na moto foram muitos e não pude participar da etapa", lamentou. Na GP 600, uma aposta baseada na instabilidade climática poderia ter conduzido Joelsu Mitiko a mais uma vitória na pista de Cascavel. Largando em segundo, o paranaense da Paulinho Superbike equipou sua Kawasaki com um pneu Michelin para pista molhada na roda dianteira e outro para pista seca na traseira. "Maioria das equipes optaram por dois pneus para pista molhada. Foi uma aposta que fizemos e que acabou sendo acertada", definiu. Mitiko disputou a liderança nas primeiras voltas da corrida com o paulista Eric Granado. "A leitura da condição do tempo foi correta. A pista começou a secar e meu ritmo passou a ser melhor", lembra. Ele ultrapassou Granado e administrava a liderança com vantagem de mais de um segundo quando caiu na 11ª das 20 voltas. "Caí, acontece. Até tentei voltar, mas a pedaleira da moto estava torta, não consegui". Granado herdou a liderança e venceu. Situação parecida foi verificada na prova da categoria GP Light, em que uma queda tirou do pole position Ricardo Levy a chance de conquistar a vitória no GP Cascavel. O paulista da DRT-Ducati ocupava o segundo lugar na sétima volta, quando caiu na curva do Bacião durante sua perseguição ao líder Marcos Ramalho, paranaense que estreou com vitória no Brasileiro de Motovelocidade pilotando a Kawasaki número 9 da equipe Soder Racing. "Claro que uma vitória seria bem melhor, mas aquele segundo lugar me colocaria na liderança do campeonato", citou Levy, que vinha do terceiro lugar no GP Petrobras, em Curitiba. "Eu tentei uma volta mais rápida e escolhi outro traçado no Bacião, por fora. Carreguei velocidade demais na entrada da curva e perdi a frente da moto", resumiu. "A decepção é grande, mas felizmente os prejuízos foram mínimos. Agora é focar na próxima etapa". A terceira etapa do Moto 1000 GP colocará em disputa o GP Michelin no dia 28 de junho, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia. As motocicletas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o óleo lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin. O Moto 1000 GP conta ainda com apoio de Beta Ferramentas, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto. | | | | | 05/06/2015 - Grelak Comunicação - (45) 3037-6667 - Fotos: Rodrigo Ruiz/Grelak Comunicação Legenda 1: Joelsu Mitiko era o líder do GP Cascavel quando uma queda lhe tirou a chance de nova vitória na GP 600 Legenda 2: Pole position da GP Light em Cascavel, Ricardo Levy sofreu uma queda e deixou de assumir a liderança do Moto 1000 GP Legenda 3: Luciano Ribodino sofreu uma queda nos treinos extraoficiais e não participou do GP Cascavel Legenda 4: A próxima etapa do Moto 1000 GP, no dia 28 de junho, será disputada em Goiânia | | | |
Nenhum comentário:
Postar um comentário