Uma prova de 12 Horas traz inúmeras dificuldades para máquinas e pilotos
As 12 Horas de Tarumã sempre foi e será uma das mais duras provas do automobilismo Brasileiro. Exigir o máximo de máquinas e pilotos por 12 horas e cerca de 500 voltas em regimes de voltas acima dos 150 km/h é o mais duro teste para a resistência física dos pilotos e a resistência mecânica dos carros.
Os problemas sempre acontecem, por mais equipadas e preparadas que as equipes possam estar. Algumas dão um verdadeiro show de recuperação e superação de dificuldades
E as dificuldades foram muitas. Uma das primeiras equipes à enfrentar problemas mais sérios foi a equipe do MRX #4 da família Bertuol e Darci Marini. Ainda na primeira hora de prova e no comando de Marini, o protótipo equipado com motorização Chevrolet sofreu um grande impacto ao bater de lateral no muro da entrada da curva 9. No momento que o carro entrou no box se iniciaram os reparos em ritmo alucinante, a equipe comandada por Jorge Martinevski trabalhou de forma impressionante e em pouco mais de uma hora o carro já estava roncando novamente. O protótipo voltou à pista com 101 voltas de atraso em relação ao líder e nas 9 horas seguintes o quarteto Darci Marini/ Felipe Bertuol/ Paulo Bertuol/ Aristides Bertuol Neto miu um ritmo de tomada classificatória até a bandeirada final, na oitava posição e o quarto protótipo a cruzar a linha de chegada. O resultado pode ser considerado uma vitória à equipe que ainda teve como alegria ver a homenagem feita à Aristides Bertuol antes da largada.
Problemas também bateram à porta da equipe do MRX #10 de Pierre Ventura/ João Cardoso Jr./ Felipe Toledo/ Juliano Moro/ Cristiano Almeida. O quinteto que liderou boa parte da prova começou a sofrer problemas elétricos ainda no fim de tarde, tendo que entrar várias vezes ao box. O carro da equipe acabou abandonando em definitivo a prova faltando cerca de 30 minutos para o final. Mesmo assim a equipe alcançou o terceiro posto na classificação geral.
Outro carro que figurava entre os favoritos ao título era o MCR Turbo #46 de João Sant´Anna/ Vitor Genz/ Christian Castro/ Fernando Poeta. O carro do quarteto abandonou em definitivo antes da terceira hora de prova com a quebra do motor cujo reparo se mostrou impossível de ser realizado.
Em 2011 todos esperam pelo retorno da largada das 12 Horas de Tarumã retornando para a meia noite de sábado para domingo e retomando a tradição das corridas noturnas no estado.
Pouco mais de uma hora marcaram a chegada do MRX #4 destruído aos box e seu retorno à pista
Equipe do MRX #10 também enfrentou muitos problemas
Erlon Radl
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