| Para cinco dos 78 pilotos inscritos no GP Cascavel, que realizou suas corridas no dia 31 de maio no Autódromo Internacional Zilmar Beux, a segunda etapa do Moto 1000 GP representava a oportunidade de disputar uma corrida válida pelo Campeonato Brasileiro de Motovelocidade numa pista próxima de suas. Eram representantes de Palotina, Marechal Cândido Rondon, Toledo e Foz do Iguaçu, cidades localizadas na região de Cascavel. Dois desses pilotos reviram seus planos após o evento. Márcio Bortolini, iguaçuense que integrou o grid da categoria GP 600 Evo, e Marcos Ramalho, rondonense que disputou a GP Light pela Soder Racing, surpreenderam com a conquista de vitórias no circuito cascavelenses, saldo que os levou a uma nova frente de trabalho: a viabilização de apoios para seguirem competindo no único campeonato que põe títulos brasileiros de motovelocidade em disputa. "Até pela pontuação que atingi, vou disputar todo o campeonato", disse Ramalho, agora quarto colocado na GP Light com 25 pontos, 15 a menos que o líder Rafa Nunes, também paranaense, que defende o Team Suzuki-PRT. "O resultado permitiu que eu conseguisse fechar a cota de patrocínio necessária para continuar no campeonato. Só me falta definir por qual equipe vou disputar as outras seis etapas. Tenho feito contato com várias delas", comentou. Ex-piloto de kart e de automobilismo, Ramalho aderiu à motovelocidade em 2015. "Até então, com moto, eu só participava de atividades de Track Day", revelou, enaltecendo o ambiente do Moto 1000 GP. "O campeonato tem uma ótima organização, em nível de competições internacionais, com pilotos de um alto nível, e também uma boa divulgação. O fato das etapas terem transmissão ao vivo do Bandsports e do Esporte Interativo ajuda muito", ponderou. Bortolini fez no GP Cascavel sua segunda participação no Brasileiro de Motovelocidade – a primeira aconteceu em 2014, quando terminou a etapa em nono. Na corrida do dia 31, foi sexto colocado na GP 600, ficando com a vitória na GP 600 Evo. "A ideia ano era participar só desta etapa, eu não imaginava que essa vitória traria tanta repercussão. Consegui patrocínio para as próximas corridas e estou lutando para cumprir o campeonato todo", declarou. A implantação da classe Evo nas categorias GP 1000 e GP 600 recebeu elogios do piloto iguaçuense. "A motovelocidade no Brasil tem subido muito de nível nos últimos anos, felizmente, mas isso tem um efeito: de certa forma inibe a participação de pilotos menos experientes ou com menos estrutura. Por isso acho que a criação da GP 600 Evo foi um acerto enorme do Moto 1000 GP", avaliou. "Basta ver como o grid cresceu em 2015 em relação a 2014". Quarto na tabela da GP 600 Evo com 25 pontos, 20 a menos que o líder gaúcho Marciano Santin, da Santin Racing, Bortolini falou do desafio que tem de superar. "Sou um funcionário público, para conciliar o trabalho e as corridas preciso descontar das férias os dias de folga que consigo para viajar nos fins de semana de etapas. Mas tenho apoio dos colegas e da família para buscar meu sonho, que é ser campeão brasileiro de motovelocidade", expôs. A terceira etapa do Moto 1000 GP colocará em disputa o GP Michelin no dia 28 de junho, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia. As motocicletas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o óleo lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin. O Moto 1000 GP conta ainda com apoio de Beta Ferramentas, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto. | | | | | 10/06/2015 - Grelak Comunicação - (45) 3037-6667 - Fotos: Rodrigo Ruiz/Grelak Comunicação Legenda 1 e 2: Ex-piloto de automobilismo, Marcos Ramalho estreou com vitória no Brasileiro de Motovelocidade da GP Light Legenda 3 e 4: Márcio Bortolini segue no Moto 1000 GP em busca de realizar o sonho de se tornar campeão brasileiro | | | |
Nenhum comentário:
Postar um comentário