Três equipes de Baja SAE de instituições de ensino brasileiras buscam o penta mundial, de 8 a 11 de abril, na Carolina do Sul, EUA
Em busca do quinto título mundial para o Brasil, três equipes de Baja SAE, formadas por 45 estudantes de engenharia da Grande São Paulo, irão representar o País na Baja SAE Carolina 2010, de 8 a 11 de abril, em Greenville, Carolina do Sul, EUA. Realizada pela SAE International há quase 40 anos, a competição de engenharia reunirá 120 equipes das Américas, África, Ásia e Europa, que projetaram e construíram carros off-road exclusivos para a disputa.
O Brasil será representado por três Bajas SAE das equipes Poli Titan, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli USP); FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo; e Mauá 1, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul. As três equipes ganharam o direito de representar o País nos EUA após alcançarem as melhores pontuações durante a 16ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em fevereiro deste ano, em Piracicaba.
As inovações tecnológicas projetadas nos carros durante a competição nacional devem ajudar bastante no desempenho das equipes lá fora. A equipe FEI Baja 2, da FEI, tricampeã na competição internacional e hexacampeã nacional este ano, representará o Brasil com um carro que tem sistema de transmissão de dados sem fio. O veículo tem um display em que o piloto acompanha em tempo real as informações do tempo do motor ligado, além do cronômetro.
O carro possui várias tecnologias ecológicas, como aplicação de fibras de curauá (planta nativa da Amazônia) na carenagem e uso de placas de energia solar para carregamento das baterias e poupar energia do motor. O Baja SAE contém faróis de lâmpadas LED, alimentados por energia solar, e pintura à base de água. “Trabalhos muito no carro, por isso nossa expectativa é ficar, no mínimo, entre as três primeiras colocações”, diz Walace Chicuta, o capitão da equipe.
Wireless - Vice-campeã em Piracicaba, a equipe Poli Titan leva para os EUA um veículo com módulo de transmissão de dados via sinal de celular e câmera embarcada para captação de imagens. O carro possui sistema de identificação de usuários baseado na tecnologia RFID (identificação por rádio freqüência), que permite apenas pessoas habilitadas darem partida.
O carro tem carenagem com fibra de garrafas PET; painel com sistema solar fotovoltaico, que capta energia solar para carregar a bateria da luz de freio; amortecedores com recurso de regulagem na compressão e extensão; freios com regulagem de distribuição de pressão; e pedais também reguláveis.
Os estudantes da USP também focaram na robustez do carro. “Ano passado o carro quebrou na prova de enduro de resistência e queremos evitar isso”, diz Victor Sakano, capitão da equipe, que na Baja SAE Montreal, realizada em 2008, no Canadá, e na Baja SAE Wisconsin, ano passado em Burlington, nos EUA, conquistou a 33ª e 26ª posições, respectivamente.
Terceira colocada na competição nacional, a equipe Mauá 1 leva o mesmo carro que disputou em Piracicaba. O veículo pesa 160 kg e utiliza suspensão dianteira do tipo duplo-A e Fyning Axle na traseira, com sistema de transmissão por CVT com caixa de redução, que proporciona melhor torque na partida e desempenho mecânico. “Estamos confiantes no projeto, nossa meta é ficar entre os dez primeiros colocados, o que já é uma ótima posição”, comenta Edgar Moreno, capitão da equipe, que fez somente algumas adaptações nos relatório de projeto e de custos para atender à regulamentação da competição internacional.
Baja SAE – Os veículos, denominados Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
De acordo o presidente da SAE BRASIL, Besaliel Botelho, o Projeto Baja SAE BRASIL expõe ao futuro engenheiro às necessidades da indústria em relação à competência profissional. “Esta educação extracurricular foca o desenvolvimento de um novo perfil de profissional, mais qualificado, criativo e com visão estratégica e capacidade de trabalhar em equipe, requisitos de grande importância para a indústria da mobilidade”, afirma Besaliel Botelho.
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos - juliana@companhiadeimprensa.com.br
Camila Silva – camila@companhiadeimprensa.com.br
Telefones (11) 4435-0000 – 7204-1921
O Brasil será representado por três Bajas SAE das equipes Poli Titan, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli USP); FEI Baja 2, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo; e Mauá 1, do Instituto Mauá de Tecnologia, de São Caetano do Sul. As três equipes ganharam o direito de representar o País nos EUA após alcançarem as melhores pontuações durante a 16ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em fevereiro deste ano, em Piracicaba.
As inovações tecnológicas projetadas nos carros durante a competição nacional devem ajudar bastante no desempenho das equipes lá fora. A equipe FEI Baja 2, da FEI, tricampeã na competição internacional e hexacampeã nacional este ano, representará o Brasil com um carro que tem sistema de transmissão de dados sem fio. O veículo tem um display em que o piloto acompanha em tempo real as informações do tempo do motor ligado, além do cronômetro.
O carro possui várias tecnologias ecológicas, como aplicação de fibras de curauá (planta nativa da Amazônia) na carenagem e uso de placas de energia solar para carregamento das baterias e poupar energia do motor. O Baja SAE contém faróis de lâmpadas LED, alimentados por energia solar, e pintura à base de água. “Trabalhos muito no carro, por isso nossa expectativa é ficar, no mínimo, entre as três primeiras colocações”, diz Walace Chicuta, o capitão da equipe.
Wireless - Vice-campeã em Piracicaba, a equipe Poli Titan leva para os EUA um veículo com módulo de transmissão de dados via sinal de celular e câmera embarcada para captação de imagens. O carro possui sistema de identificação de usuários baseado na tecnologia RFID (identificação por rádio freqüência), que permite apenas pessoas habilitadas darem partida.
O carro tem carenagem com fibra de garrafas PET; painel com sistema solar fotovoltaico, que capta energia solar para carregar a bateria da luz de freio; amortecedores com recurso de regulagem na compressão e extensão; freios com regulagem de distribuição de pressão; e pedais também reguláveis.
Os estudantes da USP também focaram na robustez do carro. “Ano passado o carro quebrou na prova de enduro de resistência e queremos evitar isso”, diz Victor Sakano, capitão da equipe, que na Baja SAE Montreal, realizada em 2008, no Canadá, e na Baja SAE Wisconsin, ano passado em Burlington, nos EUA, conquistou a 33ª e 26ª posições, respectivamente.
Terceira colocada na competição nacional, a equipe Mauá 1 leva o mesmo carro que disputou em Piracicaba. O veículo pesa 160 kg e utiliza suspensão dianteira do tipo duplo-A e Fyning Axle na traseira, com sistema de transmissão por CVT com caixa de redução, que proporciona melhor torque na partida e desempenho mecânico. “Estamos confiantes no projeto, nossa meta é ficar entre os dez primeiros colocados, o que já é uma ótima posição”, comenta Edgar Moreno, capitão da equipe, que fez somente algumas adaptações nos relatório de projeto e de custos para atender à regulamentação da competição internacional.
Baja SAE – Os veículos, denominados Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
De acordo o presidente da SAE BRASIL, Besaliel Botelho, o Projeto Baja SAE BRASIL expõe ao futuro engenheiro às necessidades da indústria em relação à competência profissional. “Esta educação extracurricular foca o desenvolvimento de um novo perfil de profissional, mais qualificado, criativo e com visão estratégica e capacidade de trabalhar em equipe, requisitos de grande importância para a indústria da mobilidade”, afirma Besaliel Botelho.
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos - juliana@companhiadeimprensa.com.br
Camila Silva – camila@companhiadeimprensa.com.br
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