Moto 1000 GP: Equipe MR Lekhwiya Racing Team faz balanço positivo da temporada Time contou com presença de piloto estrangeiro e se prepara para o campeonato de 2015 A equipe MR Lekhwiya Racing Team fez balanço positivo de sua temporada no Moto 1000 GP, o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, que encerrou sua quarta temporada no último fim de semana, no autódromo de Cascavel (PR). Os pilotos Nasser Al Malki, do Qatar, e Ricieri Luvizotto, de São Paulo, correram, durante o ano, com duas Kawasaki ZX-10R e se mantiveram próximos dos ponteiros em algumas provas. Porém, devido ao pouco tempo de preparação na pré-temporada e às condições financeiras limitadas, o time enfrentou dificuldades ao longo do ano e não participou de todas as etapas. Al Malki finalizou a temporada na 15ª posição e Luvizotto foi o 27º colocado. "Foi um ano de aprendizado e muito corrido para a equipe. Compramos as motos a poucos dias do início da temporada e isso atrapalhou um pouco nosso cronograma de testes e de preparação. Porém, pelas circunstâncias, acho que tivemos bons resultados devido ao nosso limite de orçamento", explicou o proprietário Rogério Luvizotto. "Trabalhei com o Nasser na Europa e conseguimos trazê-lo ao Brasil. Ele demonstrou ser um piloto competitivo e gostou muito de correr no Moto 1000 GP. O Nasser tem experiência internacional e isso nos ajudou no acerto da moto em algumas etapas", complementou Marco Antônio Baleiron, também proprietário da equipe. Al Malki realizou sua primeira temporada no motociclismo brasileiro e gostou muito do que viu, apesar de não ter participado de todas as provas. "É um campeonato muito forte, de projeção internacional. Basta ver o grid e o grande número de pilotos estrangeiros em cada etapa. Esse primeiro ano foi de aprendizado, não conhecia as pistas e o método de trabalho das equipes brasileiras, mas deu para ver o nível de profissionalismo de todas. Quero voltar o ano que vem para brigar pelas vitórias", disse o piloto, que tem passagens no Mundial de Moto 2. Para Ricieri Luvizotto, que participou de cinco das oito etapas, o campeonato do ano que vem tem tudo para ser bom. "Esse ano começamos o trabalho visando o ano que vem. De qualquer forma, pelo nosso orçamento limitado, conseguimos andar entre os cinco primeiros em algumas provas, o que prova que temos condições de fazer um bom trabalho em 2015. Temos tempo para trabalhar no acerto das motos e vou intensificar a preparação física. O campeonato cresceu muito nos últimos anos e qualquer detalhe pode fazer a diferença", disse. Neste ano, o Moto 1000 GP realizou oito etapas pelas principais cidades brasileiras - São Paulo, Brasília, Curitiba, Goiânia, Cascavel e Santa Cruz do Sul. A classificação final do Moto 1000 GP, na categoria GP1000, foi a seguinte: 1º) Lussiana, 147 pontos; 2º) Gutierrez, 131; 3º) Ribodino, 97; 4º) Praia, 93; 5º) Lewis, 92; 6º) Faustino, 55; 7º) Pierluigi, 46; 8º) Ferreira, 44; 9º) Andreghetto, 39; 10º) Douglas, 29; 11º) Solorza, 27; 12º) L. Barros, 24; 13º) Fasci, 22; 14º) Salles, 21; 15º) Moura e Al Malki, 19; 17º) Fittipaldi, 17; 18º) Iatauro, 15; 19º) Zerbo, 13; 20º) Thiriet, 12; 21º) Figueiredo, 11; 22º) Pretel, 8; 23º) Andric, 7; 24º) Lenzi, 4; 25º) De Grandi, 3; 26º) A. Barros, 2; 27º) Luvizotto e Eslick, 1. |
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