| A busca constante pela equalização técnica entre as várias marcas que compõem o grid de suas quatro categorias levou o Moto 1000 GP à adoção de um pacote de intervenções técnicas no regulamento. As mudanças, que estão em fase final de análises técnicas, passarão a valer na temporada de 2015 do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, cujo calendário vai contemplar oito etapas entre os meses de abril e novembro. A medida adotada pela direção do Moto 1000 GP não é inédita. "No fim do ano passado nós já formatamos um pacote de intervenções visando garantir maior equilíbrio entre as várias marcas de motocicletas. A medida surtiu efeito, o resultado foi que o campeonato de 2014 teve motos de todas as marcas que disputam o campeonato ocupando as primeiras posições em suas categorias", frisa o promotor do Moto 1000 GP, Gilson Scudeler. A busca por maior equalização terá foco mais direcionado às categorias GP 1000 e GP Light, que utilizam motos com motores de 1.000 cilindradas. "O Moto 1000 GP já passou por todas as suas pistas neste ano. Ainda temos uma etapa pela frente, em Cascavel, onde já tivemos uma etapa em agosto. Sendo assim, já existe referencial para analisarmos os dados que foram coletados ao longo da temporada para pensar nessa intervenção", diz. A adoção de medidas que visam equiparar ainda mais o rendimento das motocicletas BMW, Ducati, Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha leva em conta, segundo Scudeler, o contato permanente da direção técnica do Moto 1000 GP com os chefes de equipes. "Um ponto positivo é que todos valorizam o mesmo objetivo, o do equilíbrio. As equipes se manifestam a nós com sugestões pelo bem comum, e não buscando vantagens próprias", destaca. As intervenções no regulamento técnico que o Moto 1000 GP mantém em fase final de avaliação vão integrar o regulamento técnico previsto para ser divulgado na segunda quinzena de janeiro. "Esses estudos têm por base, entre vários outros fatores, a análise das motos em dinamômetro", explica Scudeler. "Serão medidas de adoção fácil, que não vão acarretar custos para as equipes. O campeonato de 2015 vai ser ainda mais equilibrado", aposta. A temporada de 2014 terá sua oitava e última etapa no próximo dia 14, em Cascavel (PR). As corridas no Autódromo Zilmar Beux vão definir os títulos brasileiros nas quatro categorias da competição – GP 1000, GP Light, GP 600 e GPR 250. "Temos o campeonato em aberto em todas as nossas categorias e a disputa está acirrada não só entre os pilotos, mas também entre as marcas", destaca Scudeler. "Essa será uma grande final de campeonato". As motocicletas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o óleo lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da BMW Motorrad e da Michelin, fornecedora de pneus a todas as equipes inscritas. A Auto Service Logística é a transportadora oficial do evento, que conta também com o apoio de Suzuki, Beta Ferramentas, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto. | | | | | 04/12/2014 - Grelak Comunicação - (45) 3037-6667 - Fotos: Equipe Sanderson/Grelak Comunicação Legenda 1: As categorias GP 1000 e GP Light confrontam motocicletas de seis marcas no Moto 1000 GP Legenda 2: O Team Suzuki-PRT estreou no Moto 1000 GP na atual temporada com quatro pilotos na categoria principal Legenda 3: Miguel Praia, português que defende a Center Moto Racing Team, atua na GP 1000 pilotando uma Honda Legenda 4: A Yamaha, representada pela equipe argentina MGBikes, atua nas categorias GP 1000, GP Light e GP 600 Legenda 5: A JC Racing Team, que integra o grid de duas categorias, é uma das equipes que utilizam motos da Kawasaki Legenda 6: Lucas Teodoro participa da GP Light pela BMW Motorrad Alex Barros Racing, uma das equipes adeptas às motos da BMW | | | |
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