Vice-Campeão da Master B em 2009, Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições) estréia com pódio na Master A em 2010.
A história já comprovou ao longo dos últimos cinqüenta anos, que o kartismo é a escola natural e, também, o obrigatório primeiro degrau de uma longa jornada de jovens talentos em busca do sonho dourado de entrar em um cockpit da F1.
Mas engana-se que imagina que o karting é apenas um estagio obrigatório, um mero “rito de passagem” restrito aos esportistas que querem seguir carreira no mundo da velocidade. Longe de serem meros “carrinhos” com cara de brinquedo de gente grande, os micromonopostos do kartismo são fruto de alta tecnologia e incessante trabalho de centenas de engenheiros ao redor do planeta no desenvolvimento de pneus, chassis, motores, componentes e lubrificantes, para gerar o melhor rendimento e, literalmente, pulverizar os ponteiros dos cronometros.
Aliás, no kartismo de competição até os cronômetros já são coisa do passado, posto que os bólidos de hoje são equipados com verdadeiras unidades de telemetria – tal qual na F1 e demais categorias top – que medem não apenas o tempo das voltas, mas também as rotações dos motores, a temperatura dos motores e registram os momentos de aceleração, frenagem rotação do volante e até a força “G” atuante nas curvas, freadas e acelerações. Com o concurso de potentes softwares e comunicação via satélite os equipamentos de telemetria “desenham” em poucas voltas os traçados percorridos em cada circuito e fornecem aos pilotos e engenheiros das equipes (chamados no meio de Preparadores) as informações de uma volta ideal.
Por tudo isso, pilotar um kart de competição não é uma tarefa fácil como pode parecer a uma primeira vista ao assistente desavisado, posto que ser competitivo em uma classe em que os concorrentes ficam separados entre si nos grids por ínfimos milésimos de segundos é tarefa para poucos. Em várias oportunidades, Ayrton Senna e Michael Schumacher declararam que o kart é o único veículo de competição cuja forma de guiar é idêntica à de um F1, razão pela qual sempre se valeram do kartismo para manterem afiadas suas garras de multi-campeões e em que são seguidos por praticamente todos os pilotos das principais categorias do automobilismo mundial, que, por sua vez, sempre buscam dar grande destaque às suas conquistas no karting por saberem que vencer no kartismo é tarefa para poucos.
Assim é que o kartismo de competição cada vez mais demonstra ter “luz própria”. Não é apenas uma simples escola e mero “degrau” na escala evolutiva do automobilismo, mas sim, por sua extrema competitividade e complexidade, a melhor forma de desenvolver técnicas de pilotagem e sensibilidade nos ajustes de um veiculo de competição, em um esporte de altíssimo nível.
Dessa forma, o kartismo de competição recebe em seu seio, democraticamente e separados por categorias divididas por faixas etárias, desde garotos de tenra idade, até esportistas septuagenários. É um esporte “profissional” e ao qual grandes empresas buscam cada vez mais aliar suas marcas à tecnologia, à velocidade e, claro, aos vencedores.
O piloto paulista Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições) não é um garoto de tenra idade, buscando trilhar um caminho rumo à F1. Apaixonado por velocidade, Salgado não encontrou apoio familiar e (principalmente) financeiro para iniciar cedo no esporte, mas. Após conquistar a realização profissional começou a disputar provas de kart amador (indoor) e os bons resultados passaram a aguçar cada vez mais sua sede de velocidade.
Em 2008 comprou seu primeiro kart próprio, um legítimo “puro sangue” de motor dois tempos com o qual passou a “brincar” no circuito do Kartódromo Aldeia da Serra nos finais de semana. Mas o “domingueiro” sem compromisso passou a destacar-se e chamar a atenção de outros pilotos e atentos preparadores, que acabaram incentivando-o a participar de corridas “de verdade”.
Sob cuidados do também piloto e competente preparador Fabio “Canjiquinha” Veiga, Richard Salgado fez na temporada 2009 sua estréia em competições oficiais, disputando a categoria Master B da Copa São Paulo Light de Kart, um dos mais competitivos certames regionais do país. Em meio a concorrentes mais experientes, o “rookie” foi demonstrando talento e, de forma avassaladora, contabilizou ao fim do certame uma vitória, seis vezes a segunda colocação e o titulo de Vice-Campeão Paulista Light de Kart, que lhe rendeu a promoção para a seleta classe Senior A, top entre as classes reservadas aos pilotos com mais de 25 anos de idade no Brasil.
No ultimo sábado (27/02) Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições) disputou no Kartódromo Aldeia da Serra a primeira etapa da temporada 2010 da Copa São Paulo Light de Kart, agora na categoria Master A. O grid era composto por 24 experientes competidores de vários estados do país, “recheados” de títulos e até com experiência internacional, o que gerava a expectativa de uma prova fantástica.
Na tomada de tempos classificatórios, que definiu a ordem de largada da prova da categoria, Richard Salgado conquistou a décima posição, fechando a quinta fila da grelha de partida.
Embora a posição na fila externa do partidor fosse desfavorável para a tomada da veloz Curva 1 do circuito de Aldeia da Serra, Salgado conseguiu fazer uma boa partida, fechando a primeira volta da corrida já na oitava colocação. Na passagem seguinte já era o sétimo colocado, no mesmo ritmo de prova dos lideres da competição.
Enquanto ao longo das voltas seguintes Fernando Gomes Croce conseguia distanciar-se na dianteira, Marcelo Meneghel e Rodrigo Rocha travavam intensa disputa pela segunda colocação e Marcelo Okazaki, Luis Midon e Rodrigo Rocha, após superarem Fernando Croce Sr, travavam o emocionante combate que valia a quinta posição final.
E completadas as vinte e quatro voltas regulamentares de corrida foi exatamente essa a ordem dos competidores na linha de chegada, com Richard Salgado estreando com o “pé direito” – literalmente embaixo – em sua nova categoria, para conquistar seu primeiro troféu no pódio da Master “A”.
“Estou muito feliz com o resultado, pois este ano sou novamente um ‘rookie’ e chegar em sexto em um grid desse tamanho, com pilotos campeões brasileiros e da Stock Cars acelerando forte é para ser comemorado”, exultou Richard Salgado. “Mas isso é o fruto do ótimo trabalho de minha equipe, do apoio incondicional de meus patrocinadores e das sempre corretas orientações do Canjiquinha, aos quais agradeço profundamente, pois um piloto não faz nada sozinho. Isso tudo me faz sonhar com a possibilidade de competir no Campeonato Brasileiro e sonhos são feitos para serem realizados”, concluiu o Vice-Campeão Paulista Light de Kart.
Confira os resultados da primeira rodada da Master A na Copa São Paulo Light de Kart:
1.- Fernando Gomes Croce, com 24 voltas em 17m13s843
2.- Marcelo Meneghel, a 5s556
3.- Rodrigo Rocha, a 6s284
4.- Marcelo Okazaki, a 8s458
5.- Luis Midon, a 8s722
6.- Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições), a 9s669
7.- Ricardo Arantes, a 14s793
8.- Rodrigo Mauro, a 15s395
9.- Leco Possenti, a 17s882
10.- Danilo Scussolino, a 19s782
11.- Ricardo Thomaz, a 22s606
12.- Felipe Neira, a 24s097
13.- Alessandro Xavier, a 24s221
14.- Rodrigo Piquet, a 26s952
15.- José França, a 35s384
16.- Beppe Askerbo, a 39s201
17.- Daniel Croce, a 1 volta
18.- Michel Meneghel, a 1s281
19.- Hybernon Cysne, a 5 voltas
20.- Alberto Valério, a 9 voltas
21.- Fernando Croce, a 11 voltas
22.- Carlos Pereira, a 17 voltas
Pole Position: Fernando Gomes Croce, com 42s903
Melhor Volta: Fernando Gomes Croce, com 42s726
PlanetKart Marketing Esportivo
Texto e foto: Cláudio Reis
Contatos: (13) 3353-1003/ 8526-7234
A história já comprovou ao longo dos últimos cinqüenta anos, que o kartismo é a escola natural e, também, o obrigatório primeiro degrau de uma longa jornada de jovens talentos em busca do sonho dourado de entrar em um cockpit da F1.
Mas engana-se que imagina que o karting é apenas um estagio obrigatório, um mero “rito de passagem” restrito aos esportistas que querem seguir carreira no mundo da velocidade. Longe de serem meros “carrinhos” com cara de brinquedo de gente grande, os micromonopostos do kartismo são fruto de alta tecnologia e incessante trabalho de centenas de engenheiros ao redor do planeta no desenvolvimento de pneus, chassis, motores, componentes e lubrificantes, para gerar o melhor rendimento e, literalmente, pulverizar os ponteiros dos cronometros.
Aliás, no kartismo de competição até os cronômetros já são coisa do passado, posto que os bólidos de hoje são equipados com verdadeiras unidades de telemetria – tal qual na F1 e demais categorias top – que medem não apenas o tempo das voltas, mas também as rotações dos motores, a temperatura dos motores e registram os momentos de aceleração, frenagem rotação do volante e até a força “G” atuante nas curvas, freadas e acelerações. Com o concurso de potentes softwares e comunicação via satélite os equipamentos de telemetria “desenham” em poucas voltas os traçados percorridos em cada circuito e fornecem aos pilotos e engenheiros das equipes (chamados no meio de Preparadores) as informações de uma volta ideal.
Por tudo isso, pilotar um kart de competição não é uma tarefa fácil como pode parecer a uma primeira vista ao assistente desavisado, posto que ser competitivo em uma classe em que os concorrentes ficam separados entre si nos grids por ínfimos milésimos de segundos é tarefa para poucos. Em várias oportunidades, Ayrton Senna e Michael Schumacher declararam que o kart é o único veículo de competição cuja forma de guiar é idêntica à de um F1, razão pela qual sempre se valeram do kartismo para manterem afiadas suas garras de multi-campeões e em que são seguidos por praticamente todos os pilotos das principais categorias do automobilismo mundial, que, por sua vez, sempre buscam dar grande destaque às suas conquistas no karting por saberem que vencer no kartismo é tarefa para poucos.
Assim é que o kartismo de competição cada vez mais demonstra ter “luz própria”. Não é apenas uma simples escola e mero “degrau” na escala evolutiva do automobilismo, mas sim, por sua extrema competitividade e complexidade, a melhor forma de desenvolver técnicas de pilotagem e sensibilidade nos ajustes de um veiculo de competição, em um esporte de altíssimo nível.
Dessa forma, o kartismo de competição recebe em seu seio, democraticamente e separados por categorias divididas por faixas etárias, desde garotos de tenra idade, até esportistas septuagenários. É um esporte “profissional” e ao qual grandes empresas buscam cada vez mais aliar suas marcas à tecnologia, à velocidade e, claro, aos vencedores.
O piloto paulista Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições) não é um garoto de tenra idade, buscando trilhar um caminho rumo à F1. Apaixonado por velocidade, Salgado não encontrou apoio familiar e (principalmente) financeiro para iniciar cedo no esporte, mas. Após conquistar a realização profissional começou a disputar provas de kart amador (indoor) e os bons resultados passaram a aguçar cada vez mais sua sede de velocidade.
Em 2008 comprou seu primeiro kart próprio, um legítimo “puro sangue” de motor dois tempos com o qual passou a “brincar” no circuito do Kartódromo Aldeia da Serra nos finais de semana. Mas o “domingueiro” sem compromisso passou a destacar-se e chamar a atenção de outros pilotos e atentos preparadores, que acabaram incentivando-o a participar de corridas “de verdade”.
Sob cuidados do também piloto e competente preparador Fabio “Canjiquinha” Veiga, Richard Salgado fez na temporada 2009 sua estréia em competições oficiais, disputando a categoria Master B da Copa São Paulo Light de Kart, um dos mais competitivos certames regionais do país. Em meio a concorrentes mais experientes, o “rookie” foi demonstrando talento e, de forma avassaladora, contabilizou ao fim do certame uma vitória, seis vezes a segunda colocação e o titulo de Vice-Campeão Paulista Light de Kart, que lhe rendeu a promoção para a seleta classe Senior A, top entre as classes reservadas aos pilotos com mais de 25 anos de idade no Brasil.
No ultimo sábado (27/02) Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições) disputou no Kartódromo Aldeia da Serra a primeira etapa da temporada 2010 da Copa São Paulo Light de Kart, agora na categoria Master A. O grid era composto por 24 experientes competidores de vários estados do país, “recheados” de títulos e até com experiência internacional, o que gerava a expectativa de uma prova fantástica.
Na tomada de tempos classificatórios, que definiu a ordem de largada da prova da categoria, Richard Salgado conquistou a décima posição, fechando a quinta fila da grelha de partida.
Embora a posição na fila externa do partidor fosse desfavorável para a tomada da veloz Curva 1 do circuito de Aldeia da Serra, Salgado conseguiu fazer uma boa partida, fechando a primeira volta da corrida já na oitava colocação. Na passagem seguinte já era o sétimo colocado, no mesmo ritmo de prova dos lideres da competição.
Enquanto ao longo das voltas seguintes Fernando Gomes Croce conseguia distanciar-se na dianteira, Marcelo Meneghel e Rodrigo Rocha travavam intensa disputa pela segunda colocação e Marcelo Okazaki, Luis Midon e Rodrigo Rocha, após superarem Fernando Croce Sr, travavam o emocionante combate que valia a quinta posição final.
E completadas as vinte e quatro voltas regulamentares de corrida foi exatamente essa a ordem dos competidores na linha de chegada, com Richard Salgado estreando com o “pé direito” – literalmente embaixo – em sua nova categoria, para conquistar seu primeiro troféu no pódio da Master “A”.
“Estou muito feliz com o resultado, pois este ano sou novamente um ‘rookie’ e chegar em sexto em um grid desse tamanho, com pilotos campeões brasileiros e da Stock Cars acelerando forte é para ser comemorado”, exultou Richard Salgado. “Mas isso é o fruto do ótimo trabalho de minha equipe, do apoio incondicional de meus patrocinadores e das sempre corretas orientações do Canjiquinha, aos quais agradeço profundamente, pois um piloto não faz nada sozinho. Isso tudo me faz sonhar com a possibilidade de competir no Campeonato Brasileiro e sonhos são feitos para serem realizados”, concluiu o Vice-Campeão Paulista Light de Kart.
Confira os resultados da primeira rodada da Master A na Copa São Paulo Light de Kart:
1.- Fernando Gomes Croce, com 24 voltas em 17m13s843
2.- Marcelo Meneghel, a 5s556
3.- Rodrigo Rocha, a 6s284
4.- Marcelo Okazaki, a 8s458
5.- Luis Midon, a 8s722
6.- Richard Salgado (Cia Athletica/ Construtora Costa Feitosa/ Prismatic/ Nino Faróis/ Fabio Veiga Competições), a 9s669
7.- Ricardo Arantes, a 14s793
8.- Rodrigo Mauro, a 15s395
9.- Leco Possenti, a 17s882
10.- Danilo Scussolino, a 19s782
11.- Ricardo Thomaz, a 22s606
12.- Felipe Neira, a 24s097
13.- Alessandro Xavier, a 24s221
14.- Rodrigo Piquet, a 26s952
15.- José França, a 35s384
16.- Beppe Askerbo, a 39s201
17.- Daniel Croce, a 1 volta
18.- Michel Meneghel, a 1s281
19.- Hybernon Cysne, a 5 voltas
20.- Alberto Valério, a 9 voltas
21.- Fernando Croce, a 11 voltas
22.- Carlos Pereira, a 17 voltas
Pole Position: Fernando Gomes Croce, com 42s903
Melhor Volta: Fernando Gomes Croce, com 42s726
PlanetKart Marketing Esportivo
Texto e foto: Cláudio Reis
Contatos: (13) 3353-1003/ 8526-7234
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