| | | Entrevista com Adriano de Souza às vésperas do Rio Pro |
Atual número 1 do ranking mundial comenta sobre as expectativas, preparações e pressões para etapa brasileira do Tour, que tem início nesta segunda-feira
| Atual líder do ranking mundial de surf, Adriano de Souza já se encontra na Praia do Postinho, na Barra da Tijuca, para a parada brasileira do World Tour, o Rio Pro. Hospedado de frente para o local da competição há quase uma semana, Mineirinho vive uma agenda digna de um número 1, com diversos de eventos com mídia, patrocinadores e público, sem tirar o foco do treino e da competição, que tem sua janela marcada entre os dias 11 a 22.
Em um bate-papo, o atleta apoiado por HD, Red Bull, Oakley, FCS, Estácio, Mitsubishi, Welcome Surf Trips e CI Surfboards comentou sobre a agitação em torno dele nesta semana em que ele está no Brasil, além de falar sobre a pressão e a preparação para usar a camisa amarela e defender a liderança do campeonato nas águas da Cidade Maravilhosa. Confira:
Como foram esses dias no Brasil?
Tive dias muito agitados, mas com agitação boa, como dar entrevistas, que foram muitas, além de encontrar família, noiva e, claro, poder treinar bastante e fazer minhas sessões de fisioterapia. Posso dizer que este ano foi bem mais concorrido que os outros, talvez pela maior exposição do nosso trabalho junto ao público e pelo interesse enorme da mídia. Mas achei muito positivo e muito gostoso o carinho de todos comigo nesses dias aqui no Brasil.
Como está a preparação para o Rio Pro?
Estou no Rio desde o último domingo me preparando. Fico hospedado no hotel bem em frente à competição, então todo dia já acordo olhando para o mar do Postinho e foco em um bom trabalho. Vou do hotel para a praia só atravessando a rua, o que é muito bom e otimiza bem o tempo. Sem falar que treino na onda do campeonato, o que também é muito bom.
Você falou da agitação. Se sente pressionado?
Eu me cobro sim, mas para dar o meu melhor. A pressão ela sempre existiu, nunca deixou de existir. Ela é inclusive mais forte quando você tenta chegar lá. Quando se é o primeiro do ranking e a etapa é em casa, bate um certo frio na barriga, pois a gente não quer decepcionar. Mas o carinho e o incentivo das pessoas é tanto que essa pressão ajuda a querer dar mais e mais pra recompensar quem for para o Postinho.
Como vai ser usar a amarelinha no Brasil?
Será muito legal. É para isso que nós trabalhamos tanto, que é usar a camisa amarela. Ela nada mais é que o reconhecimento do nosso trabalho, mas também é uma grande responsabilidade, pois você passa a ser a caça e não o caçador. Estarão todos de olho em mim para o bem e para o mau, mas todos nós trabalhamos para viver essa situação de certa forma, pois todos querem vestir essa camisa, mas só alguns conseguem. No fim será algo muito gratificante.
Você se cobra para vencer no Rio?
Tenho um bom retrospecto na etapa brasileira, já venci, já fui vice e sei como chegar lá. Eu quero um outro bom resultado aqui, para mim é essencial no caminho ao título. Não posso descartar uma etapa e o fato de a próxima ser no Brasil me impulsiona ainda mais a conquistar outro pódio ou, se possível, uma outra vitória. Vou com sangue nos olhos para isso!
Algum recado para o público carioca?
Vem pra praia!
Sobre a HD
A HD (Hawaiian Dreams) é uma marca brasileira, tradicional desde a década de 80, quando trouxe aprimoramento tecnológico ao material utilizado em seus boardshorts das coleções. Faz parte do grupo Eixo confecções, responsável também pelas marcas Fatal, O'neill e Tropical Brasil. Investe forte em sua imagem e na qualidade de seus produtos, além de ter o esporte como prioridade. Patrocinadora oficial do líder do ranking da WSL, o surfista Adriano de Souza, o Mineirinho. A HD faz parte dos jovens sonhadores, que buscam fazer a mudança acontecer. Pense, sonhe, realize!
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